Para atender as necessidades básicas, o organismo consegue sintetizar naturalmente a betaína. Contudo, a fim de aproveitar ao máximo as vantagens desse nutriente, há motivos para buscá-lo em alimentos, suplementos e outras fontes complementares. 1
Pensando nisso, criamos esse post para mostrar para que serve a betaína e como obter o aminoácido, principalmente para cuidar da saúde.
Resumo:
- A betaína é um aminoácido natural, também conhecido como trimetilglicina, sintetizado a partir da colina ou obtido por meio da alimentação. É amplamente conhecida por proporcionar benefícios ao corpo humano, principalmente para os rins e o fígado; 1
- Serve como osmólito, estabilizador proteico, protetor do tecido renal, regula a presença de indicadores de problemas cardiovasculares, pode estimular o desempenho físico e protege o fígado de processos inflamatórios capazes de danificar a membrana hepática; 1
- Para complementar a síntese orgânica e atender as demandas do corpo, é possível consumir suplementos de betaína ou fontes alimentares naturais, como beterraba, espinafre, frutos do mar, farelo e gérmen de trigo. 1,2
Aproveite a leitura e fique por dentro!
O que é betaína?
A betaína, também chamada de trimetilglicina, é um aminoácido natural, encontrada amplamente em plantas, animais e microrganismos diversos. O corpo humano a produz por meio do metabolismo de colina. Além disso, pode ser obtida externamente, ao consumir certos alimentos. 1
Sua presença no plasma sanguíneo ocorre por conta da ingestão alimentar e síntese endógena, tanto no fígado quanto no rim. Para os rins, tem função osmoprotetora, enquanto participa do metabolismo realizado pelo fígado, como doador de grupo metil. 1
Comercialmente, existem três formas mais comuns: betaína anidra natural, betaína anidra sintética e cloridrato de betaína. Do ponto de vista funcional, a versão natural é superior à sintética, o que faz com que seja a preferida para a produção de medicamentos, suplementos, cosméticos e outros produtos. 1
De modo geral, pode contribuir muito para a saúde humana, principalmente para o tratamento de distúrbios hepáticos. Em certos casos, a administração suplementar pode interromper ou até reverter tais transtornos. 1
As principais fontes de betaína para a dieta são 1:
- beterraba;
- espinafre;
- farelo de trigo;
- gérmen de trigo;
- frutos do mar.
Para que serve a betaína?
A betaína serve como osmólito para proteção do tecido renal e para regular os níveis de homocisteína no sangue e, consequentemente, inibir a presença de indicadores de doenças cardiovasculares. Além disso, consegue estimular o desempenho físico e a força muscular, reduzir a fadiga e proteger o fígado de danos causados por processos inflamatórios, oxidativos ou relacionados ao acúmulo de gordura. 1
A função principal da betaína é preservar as células renais do estresse osmótico, ao aumentar a retenção de água, substituir sais inorgânicos e proteger enzimas intracelulares. Desse modo, previne a concentração de eletrólitos, ureia e resíduos metabólicos nos rins e na urina 1,2
O segundo papel de destaque do aminoácido é a metabolização de metionina, processo no qual consegue converter e reduzir a toxicidade da homocisteína no sangue. Conforme apontado, a homocisteína é um biomarcador relacionado a diversos problemas cardíacos, vasculares e neurodegenerativos. 1,2
5 benefícios da betaína para a saúde
Com base nas funções descritas acima, a betaína pode proporcionar benefícios e promover a sua saúde em diversos aspectos. São eles 1,2:
- ajuda a combater o estresse oxidativo;
- pode prevenir e tratar doença renal crônica;
- auxilia a proteger o sistema cardiovascular;
- possui propriedades neuroprotetoras;
- ajuda a combater distúrbios hepáticos crônicos.
1. Ajuda a combater o estresse oxidativo
Apesar de ainda ser pouco compreendido, existem indícios que apontam a betaína como portadora de propriedades antioxidantes, capaz de ajudar o corpo a eliminar as chamadas espécies reativas de oxigênio. 1
Consequentemente, estimula a ação das enzimas que combatem o estresse oxidativo e previne a degradação precoce das células em diversas partes do corpo. Principalmente no plasma, nos rins e no fígado, onde há mais concentração do aminoácido. 1
2. Pode prevenir e tratar doença renal crônica
A doença renal crônica ocorre quando há danos progressivos e uma redução gradativa na capacidade de funcionamento dos rins. Pode resultar de anomalias estruturais ou funcionais, entre as quais está a presença de biomarcadores plasmáticos relativos aos danos teciduais. 1
Estudos apontam que baixos níveis de betaína estão associados a quadros de estresse oxidativo, inflamação e aumento no índice de danos sofridos pelos rins. Nesse contexto, as reservas do aminoácido servem para indicar a severidade de um caso de DRC (doença renal crônica). 1
Além disso, há pesquisas que apontam que o consumo de alimentos e suplementos de betaína podem levar a redução das toxinas na ureia. Com isso, pode ajudar a desacelerar ou até reverter a degradação causada pela doença. 1
3. Auxilia na proteção do sistema cardiovascular
A homocisteína é um aminoácido que, em abundância, pode provocar a oxidação de colesterol LDL, redução da síntese de óxido nítrico e elevação do estado protrombótico. Esses fatores a colocam como um dos biomarcadores associados a problemas cardiovasculares, incluindo doenças cardíacas, derrames e outros grandes riscos à saúde. 1
Conforme apontado, a betaína serve para transformar a homocisteína e reduzir o seu potencial de toxicidade. Dessa forma, ajuda a proteger o sistema cardiovascular e atenuar o risco de complicações mais graves. 1
4. Possui propriedades neuroprotetoras
Em parte, associada à função reguladora de homocisteína, a betaína possui propriedades neuroprotetoras importantes. Ou seja, estimula mecanismos de defesa do corpo humano que previnem danos, lesões agudas e até distúrbios neurodegenerativos crônicos. 1
Segundo estudos sobre a doença de Alzheimer, a betaína conseguiu limitar inflamações e danos oxidativos no cérebro das cobaias. Em casos, o consumo regular pode melhorar déficits cognitivos e ativar neuroprotetores específicos para combater o desenvolvimento de esclerose múltipla. 1
5. Ajuda a combater distúrbios hepáticos crônicos
A betaína ajuda a combater diversos distúrbios hepáticos crônicos, principalmente relacionados à esteatose hepática, causada pelo acúmulo de gordura no fígado. Assim como a colina, que é uma de suas precursoras, ela consegue acelerar o metabolismo lipídico e reduzir esses depósitos nos órgãos. 1
Em certos casos, a suplementação de betaína foi utilizada para prevenir doenças hepáticas gordurosas, enquanto dosagens maiores foram aplicadas como parte do tratamento do quadro inflamatório. Para ambos os casos, os resultados tiveram efeito positivo. 1
Para que é indicado a betaína?
A suplementação de betaína pode ser indicada para assegurar a ingestão diária em níveis adequados. Apesar de ser produzida naturalmente no organismo, o que a classifica como nutriente não-essencial, geralmente o corpo não consegue sintetizar a quantidade suficiente para atender as próprias demandas. 1
Desse modo, as alternativas são elevar a oferta do aminoácido por meio de fontes externas, seja ao introduzir comidas ricas em betaína na dieta ou no consumo de suplementos e remédios enriquecidos com esse componente. 1
Como tomar betaína?
Para tomar a betaína, é interessante buscar orientação médica e realizar um check-up completo da sua saúde. Dessa forma, além de avaliar as reservas nutricionais, o clínico pode examinar o funcionamento do fígado, dos rins e outras áreas do corpo, para saber qual tratamento é realmente necessário. 1
Qual a melhor hora para tomar betaína?
Como regra geral, a melhor hora para tomar betaína deve ser indicada pelo médico que acompanha o tratamento ou suplementação. Além disso, a rotulagem do produto que irá consumir deve conter informações sobre o modo de uso correto. 1,2
O horário e a frequência do consumo variam conforme a dosagem e a posologia. Existem medicamentos que devem ser ingeridos antes das refeições e três vezes ao dia, enquanto outros podem indicar métodos diferentes. 1,2
Ao compreender para que serve a betaína e quais os potenciais benefícios do aminoácido para saúde, você pode estar tentado a buscar o consumo de alimentos e suplementos que forneçam o nutriente. Porém, mesmo com o potencial terapêutico positivo, a orientação médica é indispensável. 1
Por exemplo, no tratamento de distúrbios metabólicos hepáticos, especialmente relacionados ao acúmulo de gordura e restos metabólicos no fígado, Epocler é um medicamento que pode ser indicado, pois combina betaína, colina e racemetionina. Dessa forma, auxilia na remoção de restos metabólicos e outras toxinas, além de prevenir a entrada e evitar o acúmulo de gordura no fígado. 3
E com essa recomendação finalizamos o post. Esperamos que tenha gostado das informações e aprendido um pouco mais sobre o que é e para que serve a betaína. Continue ligado no blog para mais conteúdos como este. Até a próxima!
3. Bula do produto Epocler.