Por que fazer exames para o fígado? Quais testes são úteis?

Muitas doenças hepáticas são silenciosas e assintomáticas nos estágios iniciais, o que pode diminuir a preocupação com o diagnóstico. No entanto, a detecção precoce é essencial para prevenir danos permanentes e sequelas. Logo, vale a pena conhecer os principais exames para o fígado e quando incorporar esses testes no check-up médico. ¹

Para esses distúrbios, as principais ferramentas são os hepatogramas, exames de sangue conhecidos como provas de função hepática, e diagnóstico por imagem, como ultrassom e tomografia computadorizada. Em último caso, há a necessidade de coletar amostras de tecido para biópsia. ^2,3,4

A diversidade e complexidade de testes atende a necessidades específicas; por isso, o médico seleciona as melhores opções conforme os sintomas e o perfil do paciente. De todo modo, esse tipo de acompanhamento é imprescindível para evitar complicações de saúde. ^2,3,4

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Resumo:

• Os exames para o fígado ajudam a detectar alterações na função hepática e investigar distúrbios que prejudicam a saúde do órgão. Esse acompanhamento é essencial para prevenir quadros graves, pois os estágios iniciais de distúrbios podem ser assintomáticos e causar sequelas que afetam outras partes do corpo. ^1-4
• As provas de função hepática são exames de sangue para o fígado. Esses testes avaliam a concentração de enzimas específicas do órgão e comparam os valores detectados com as referências observadas em pessoas saudáveis. ²
• Além dos testes sanguíneos, o médico pode solicitar ferramentas de diagnóstico por imagem, principalmente exames de ultrassom, tomografia computadorizada, ressonância magnética, colangiopancreatografia, cintilografia e o FibroScan. ³
• Em último caso, pode ser necessária a coleta de amostra de tecido do fígado para exame de biópsia, principalmente para detectar acúmulo de gordura, inflamações crônicas, intoxicação por ferro ou cobre, câncer ou mesmo complicações em órgãos transplantados. ⁴

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Qual a importância do acompanhamento de rotina para a saúde do fígado?

O fígado desempenha muitas funções importantes para a saúde, inclusive processamento de compostos, metabolização de nutrientes, produção e secreção de bile, entre outras. Sua participação no organismo pode impactar inúmeras funções vitais, o que já deve ser o bastante para motivar o acompanhamento médico. ¹

Por que realizar exames para o fígado?

Diante da importância da função hepática para o seu bem-estar, qualquer sintoma ou anormalidade merece ser investigado corretamente. Além disso, outro motivo para fazer exames para o fígado é que muitas doenças que afetam esse órgão não são detectadas facilmente em consultas de rotina. ¹

Desse modo, sem o diagnóstico por imagem e a realização de exames de sangue para o fígado, muitos quadros avançam silenciosamente. Na pior das hipóteses, quando os sintomas se manifestam, as complicações já indicam danos severos ou irreversíveis. ¹

Esse cenário é observado em diversas doenças do fígado, inclusive em hepatites virais, quadros de esteatose hepática (fígado gorduroso), cirrose, fibrose e câncer. ¹

Exames para o fígado: principais tipos

Os principais tipos de exames para o fígado são: ^2,3,4

• provas de função hepática por meio de exame de sangue;
• diagnóstico por imagem;
• biópsia do fígado.

Exames de sangue para o fígado

A princípio, os testes laboratoriais são eficazes para detectar lesões, inflamações e distúrbios hepáticos. Além disso, podem servir para avaliar a severidade do quadro, monitorar a evolução de uma doença ou especificar um diagnóstico médico. ²

Em geral, os exames de sangue para o fígado dispensam preparativos complexos e sequer necessitam de fazer jejum. Porém, o laboratório pode recomendar esse cuidado, com base nos procedimentos internos. ²

A coleta de sangue para prova de função hepática serve para medir a concentração de enzimas e substâncias secretadas no fígado, tais como: ²

• alanina aminotransferase (ALT);
• albumina;
• fosfatase alcalina (FAL);
• alfafetoproteína (AFP);
• aspartato aminotransferase (AST);
• bilirrubina;
• gama-glutamil transpeptidase (GGT);
• desidrogenase láctica (LDH);
• 5'-nucleotidase.

No caso dos exames de ALT e AST, o objetivo é determinar a incidência e avaliar o grau de inflamação na membrana hepática. A medição de outras substâncias, geralmente, mede a eficiência e a capacidade do fígado de executar suas funções vitais. ²

Em ambos, os valores apontados no hepatograma são comparados com as referências ideais de indivíduos saudáveis. ²

Apesar do alto nível de assertividade, a análise de amostras de sangue nem sempre são definitivas para o diagnóstico. Em determinadas situações, as anormalidades podem ser causadas por outros distúrbios. ²

Nesse cenário, é importante fazer outros exames para o fígado, inclusive diagnóstico por imagem e biópsia. ²

Exames de diagnóstico por imagem

A realização de exames para o fígado por imagem pode complementar a investigação médica iniciada pelo hepatograma. Além de especificar o diagnóstico, o uso dessas ferramentas ajuda a compreender melhor a extensão dos danos sofridos pela membrana hepática. ³

Os mais comuns são: ³

• ultrassonografia: a ultrassonografia transabdominal usa ondas sonoras para formar imagens e detectar alterações no fígado, vesícula biliar e dutos biliares. É útil para apontar cirrose, excesso de gordura e cálculos na vesícula, inclusive para diagnóstico diferencial entre as condições citadas;
• tomografia computadorizada (TC): fornece imagens bem definidas do fígado e vasos sanguíneos adjacentes. É particularmente útil para diagnosticar tumores, abscessos e distúrbios que afetam o órgão em sua totalidade, como no caso do fígado gorduroso;
• ressonância magnética (RM): esse exame permite visualizar o fluxo sanguíneo e detectar anomalias com excelente precisão. É uma ferramenta eficaz e não-invasiva para identificar tumores, acúmulo de gordura e outras doenças hepáticas graves;
• colangiografias: existem diferentes métodos de colangiografia, seja com a introdução de um endoscópio (tubo óptico flexível) no trato digestivo ou agulhas que penetram a pele e injetam fluidos para contraste. Apesar de invasivos, fornecem imagens mais nítidas;
• cintilografia: esse método funciona similar ao exame de raio-x, porém, usa um marcador radioativo injetado na veia para gerar uma imagem nítida do fígado e órgãos que preenchem a zona superior do abdômen.

Biópsia

A biópsia do fígado costuma ser realizada durante cirurgias exploratórias e é uma forma bastante invasiva de diagnóstico. Por esse motivo, geralmente necessita de anestesia local e o paciente permanece em observação por até quatro horas. ⁴

O teste usa uma agulha oca ou catéter para coletar uma amostra de tecido do fígado. Este fragmento é levado para análise e pode indicar características da lesão hepática que não são esclarecidas por outros exames para o fígado. ⁴

Qual exame detecta gordura no fígado?

A doença gordurosa hepática não-alcoólica é uma condição crônica associada ao acúmulo de triglicerídeos e colesterol nos hepatócitos. O quadro pode causar inflamação, fibrose e, se não for tratado, cirrose. ⁵

Em relação a qual exame detecta gordura no fígado, existem múltiplas ferramentas de diagnóstico que podem ser utilizadas pelo médico. As principais são: ^2,3,4

• ultrassonografia transabdominal: exame de imagem por meio de ondas sonoras. É um método seguro, acessível e menos invasivo, importante para confirmar a suspeita de fígado gorduroso ou descartar a doença;
• exame de sangue (hepatograma): os exames de sangue para o fígado medem a concentração de enzimas e substâncias secretadas pela função hepática, a fim de investigar se o órgão funciona normalmente ou apresenta anormalidades;
• biópsia: a coleta de amostra de tecido para biópsia, conforme mencionado, é mais invasiva e precisa que outros métodos, indicada para confirmar suspeitas e obter um conhecimento específico sobre o tipo de lesão em cada quadro.

Sentiu enjoo e mal-estar? Pode ser o fígado!

Fazer o acompanhamento de rotina com exames para o fígado é a melhor maneira de diagnosticar doenças hepáticas. Em outros casos, você pode identificar problemas de saúde ao observar sintomas específicos. ^2,3,4

Por exemplo, enjoo e mal-estar no corpo são compatíveis com distúrbios metabólicos hepáticos. A boa notícia é que essa condição pode ser combatida com Epocler flaconete. Este medicamento contém citrato de colina, betaína e racemetionina, conjunto de aminoácidos que reduz toxinas e evita a infiltração de gordura no fígado. ⁶

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Epocler. citrato de colina, betaína monoidratada e racemetionina. Indicações: tratamento de distúrbios metabólicos hepáticos. MS 1.7817.0079. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Maio /2025.