Na rotina corrida, a busca por refeições rápidas é uma realidade para muitas pessoas. No entanto, essa praticidade frequentemente leva ao consumo elevado de alimentos ultraprocessados, que são formulações industriais prontas para comer ou aquecer, criadas com múltiplos ingredientes e aditivos para realçar cor, sabor e durabilidade 1,2.
É por isso que, ao ler o rótulo de um salgadinho ou de um macarrão instantâneo, é comum encontrar nomes como "gordura vegetal hidrogenada", "extrato de levedura" e uma série de aromatizantes e conservantes 2.
Essa complexidade pode gerar dúvidas sobre o que realmente oferecemos ao nosso corpo e como nossas escolhas impactam nosso bem-estar em longo prazo 3.
Para entender o que define esses produtos, seus efeitos no organismo e como fazer escolhas mais conscientes para a sua saúde, continue a leitura!
Resumo
- A praticidade das refeições rápidas tem levado ao aumento do consumo de alimentos ultraprocessados, ricos em aditivos e ingredientes artificiais 1,2.
- Esses produtos são formulações industriais prontas para consumo, criadas para intensificar sabor, cor e durabilidade, mas com baixo valor nutricional 2,3.
- A leitura dos rótulos ajuda a identificar esses alimentos, que geralmente contêm gordura hidrogenada, extrato de levedura e conservantes 2.
- O consumo frequente pode afetar o bem-estar a longo prazo e contribuir para desequilíbrios metabólicos e risco de doenças crônicas 3,4.
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O que são alimentos ultraprocessados?
São formulações industriais prontas para consumo, feitas com ingredientes como gorduras, açúcares e amidos, além de múltiplos aditivos sintéticos. Passam por processos como extrusão e moldagem, que descaracterizam a matéria-prima original e resultam em produtos com um sabor muito atrativo e longa vida de prateleira 2,4.
Para realmente entender o que são alimentos ultraprocessados, vale observar seus componentes. A presença de ingredientes como caseína, soro de leite, gordura hidrogenada e uma variedade de aditivos (conservantes, estabilizantes, corantes e aromatizantes) é uma característica desses produtos, o que os torna bem diferentes dos alimentos in natura 2,4.
Por essa razão, é comum que a lista de alimentos ultraprocessados traga itens como salgadinhos de pacote, refrigerantes, macarrão instantâneo e pratos congelados prontos para o consumo 2,5. A seguir, veja outros exemplos desses alimentos.
Lista de alimentos ultraprocessados: quais os principais?
Produtos como salgadinhos, refrigerantes, pratos prontos congelados e sobremesas industrializadas estão entre os itens mais consumidos dessa categoria. São itens cuja fabricação envolve diversas etapas e múltiplos ingredientes, muitos deles de uso exclusivamente industrial, como corantes, aromatizantes e conservantes para estender a validade e intensificar o sabor 2,6.
Para facilitar a identificação, podemos organizar os exemplos mais comuns em categorias que fazem parte do dia a dia de muitas pessoas 2,5:
- bebidas: refrigerantes, sucos em pó ou de caixinha e bebidas energéticas 2,6;
- comidas prontas e rápidas: macarrão instantâneo, lasanhas e pizzas congeladas, sopas em pó e nuggets 5,6;
- salgadinhos e biscoitos: batatas fritas de pacote, salgadinhos de milho, biscoitos recheados e salgados 2,5;
- doces e sobremesas: balas, chocolates, sorvetes de massa, misturas para bolo e sobremesas em pó 2,6.
É importante notar que muitos produtos vendidos como "saudáveis", como barras de cereal e iogurtes adoçados e com sabores artificiais, também se enquadram nessa categoria 2.
Como identificar alimentos ultraprocessados?
Outra dica é observar a presença de aditivos químicos cuja função é puramente cosmética, ou seja, servem para intensificar cor, sabor e textura, de modo a tornar o produto mais atraente 2,8.
A regra de ouro é simples: se o produto tem componentes que você não usaria na sua cozinha, provavelmente é um ultraprocessado 2,7.
Quais os impactos dos ultraprocessados na saúde?
O consumo frequente de ultraprocessados está ligado a uma série de prejuízos à saúde, o que impacta o bem-estar geral e contribui para o desenvolvimento de doenças crônicas 8,9. Esses produtos são nutricionalmente desbalanceados, com altos teores de açúcares, gorduras e sódio, e baixos em fibras, vitaminas e minerais 9.
Estudos demonstram uma forte ligação entre uma dieta rica nesses produtos e um maior risco de obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e alguns tipos de câncer 8,10.
A alta densidade energética e a baixa capacidade de saciedade dos ultraprocessados podem levar ao consumo excessivo de calorias e favorecer o ganho de peso 9.
Além disso, o processamento e os aditivos presentes nesses alimentos podem afetar negativamente a microbiota intestinal e contribuir para processos inflamatórios no corpo 10.
O consumo excessivo de açúcares e gorduras de má qualidade também pode intoxicar o fígado. Como consequência, pode levar ao desenvolvimento da doença hepática gordurosa não alcoólica, também conhecida como esteatose hepática ou gordura no fígado 11.
Quais são as alternativas aos alimentos ultraprocessados?
Produtos ultraprocessados podem ser substituídos por alternativas mais naturais e nutritivas, como frutas, verduras, grãos integrais, leguminosas, castanhas e carnes minimamente processadas. Essas são algumas opções que oferecem fibras, vitaminas e proteção contra doenças crônicas, o que as torna mais saudáveis e adequadas para manter o bem-estar 3,13.
As dietas baseadas em alimentos pouco processados permitem melhor controle do apetite, menor ganho de peso e maior saciedade em comparação com dietas compostas por ultraprocessados, mesmo quando os macronutrientes são similares 12,13.
Segundo a OMS, uma alimentação saudável privilegia alimentos naturais ou minimamente processados e reduz sal, açúcares livres e gorduras trans industriais 14. No Brasil, o Guia Alimentar para a População Brasileira orienta a preferência por “comida de verdade”, como arroz, feijão, hortaliças e frutas 2.
Para substituir os ultraprocessados no dia a dia, você pode 2, 13,14:
- trocar pão branco por pão integral e macarrão refinado por massas integrais e leguminosas 13,14;
- optar por lanches como frutas, iogurte natural, castanhas ou ovos cozidos em vez de salgadinhos ou barras industrializadas 2,3;
- preparar molhos, patês e temperos caseiros ao usar azeite, ervas, vinagre e cebola em vez de embalados prontos 2,14;
- cozinhar porções maiores de refeições simples (legumes + proteína + grãos) para ter sobras saudáveis ao longo da semana 12,13;
- usar leguminosas enlatadas com teor mínimo de sódio ou cozinhar feijão ou lentilha secos 2.
Essas escolhas promovem mais saúde e vitalidade por afastarem ou reduzirem o consumo excessivo de ingredientes artificiais e calorias vazias 3,14.
Uma boa alimentação é essencial para o bem-estar
Fazer escolhas alimentares mais conscientes é um ato de cuidado com o próprio corpo. Assim, entender os riscos associados aos alimentos ultraprocessados e priorizar a comida de verdade é o primeiro passo para uma rotina com mais saúde e disposição.
Nessa jornada de bem-estar, a saúde do fígado é fundamental, pois o órgão é responsável por metabolizar tudo o que ingerimos. Uma dieta equilibrada é a principal forma de protegê-lo, mas Epocler também pode auxiliar no bom funcionamento do seu organismo.
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