mesa posta com fast foods e alimentos ultraprocessados

A indústria alimentícia avançou bastante nos últimos anos e revolucionou a nossa relação com a comida. Por um lado, mais facilidade para produzir, conservar e distribuir produtos, além de sabores únicos. Porém, esse cenário também traz problemas para a saúde, como os malefícios causados por alimentos ultraprocessados 1,2.

Na prática, pode parecer simples, mas esses itens passam por manipulações que alteram bastante suas características, geralmente para estender a durabilidade. No entanto, os aditivos químicos e processos industriais diminuem o valor nutricional e aumentam a concentração de substâncias potencialmente nocivas à saúde 3-5.

Consequentemente, o consumo em excesso está associado ao ganho de peso, aumento do risco de comorbidades e ao fígado sobrecarregado, o que pode levar a quadros de esteatose hepática e outras doenças similares 3-6.

Entenda o que são esses produtos, quais os malefícios que mais preocupam especialistas e veja dicas de como substituí-los por alternativas mais saudáveis. Confira também uma lista que aponta quais são os 10 piores alimentos ultraprocessados.

Resumo

  • Os alimentos ultraprocessados são comidas e bebidas que passam por manipulação industrial e sofrem modificações significativas nas suas características 1,2.
  • Além disso, recebem maior adição de corantes, aromatizantes, emulsificantes, açúcares, gorduras e outros produtos químicos 1,2.
  • O excesso de açúcares, sais, gorduras ruins e aditivos químicos transforma os ultraprocessados em vilões para a saúde. O consumo exagerado pode favorecer o ganho de peso, elevar o risco de problemas cardiovasculares e dificultar o controle da diabetes 1-6.
  • Os piores ultraprocessados são salgadinhos, batatas-chips, fast-foods, refrigerantes, energéticos, biscoitos recheados, margarinas comuns, nuggets de frango, macarrão instantâneo e certos produtos veganos industrializados 7,8.

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O que é a classificação NOVA?

É uma categorização alimentar que separa o que comemos com base no nível de manipulação industrial. O primeiro grupo contém alimentos in natura e minimamente processados, como frutas, legumes e produtos orgânicos. Em seguida, temos ingredientes culinários processados e alimentos modificados por sistemas simples. Por último, estão os ultraprocessados 1,2.

Entenda:

  • Grupo 1. Alimento in natura ou minimamente processados: frutas, legumes, hortaliças e produtos orgânicos, o que inclui carnes, ovos, leite e derivados;
  • Grupo 2. Ingredientes culinários processados: itens obtidos por separação simples e procedimentos físicos, usados em receitas do dia a dia, como óleos vegetais, azeite de oliva, sal e farinha integral;
  • Grupo 3. Alimentos processados simples: conservas, queijos, pães e alimentos que apresentam modificações ou adição de ingredientes culinários;
  • Grupo 4. Alimentos ultraprocessados: salgadinhos, bebidas artificiais e produtos com quantidade substanciosa de aditivos e processos industriais.

No entanto, vale destacar que existem ultraprocessados que podem ser beneficiados por essa manipulação. O exemplo mais claro é o dos cereais fortificados, suplementos alimentares e fórmulas infantis 1,2.

O que são alimentos ultraprocessados?

São formulações industriais que apresentam baixo teor ou nenhum alimento inteiro em sua composição. Além disso, quase sempre contêm aditivos químicos e artificiais, como aromatizantes, corantes, saborizadores e conservantes. Conforme apontado, exemplos clássicos incluem salgadinhos, refrigerantes, nuggets, hambúrgueres e comidas congeladas prontas para o consumo 1,2.

Quais são os malefícios dos alimentos ultraprocessados?

Devido aos elevados níveis de gorduras, sais, açúcares e aditivos químicos, consumir alimentos ultraprocessados pode trazer malefícios à saúde. Em excesso na dieta, podem causar colesterol alto, sobrepeso, obesidade, alterações no trato digestivo, deficiência nutricional, fígado sobrecarregado e alto risco de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão 2-5.

Estudos recentes também apontam que favorecem o declínio cognitivo durante o envelhecimento. Desse modo, podem acelerar a perda da capacidade neurológica durante a terceira idade 4.

Quais são os 10 piores alimentos ultraprocessados?

Os piores ultraprocessados são salgadinhos, batatas chips, fast foods, refrigerantes, energéticos, biscoitos recheados, margarinas comuns, nuggets de frango, macarrão instantâneo e certos produtos veganos industrializados. Em geral, são produtos com alto teor de gorduras ruins, baixo valor nutricional, ricos em sais, açúcares e aditivos potencialmente prejudiciais se consumidos em excesso 7,8.

Em geral, é bom ficar atento à lista de ingredientes e à tabela nutricional dos itens que compra no supermercado 9.

Qual a relação entre fígado sobrecarregado e ultraprocessados?

Em geral, os ultraprocessados são alimentos ruins para o fígado, já que favorecem o acúmulo de gordura no organismo, inclusive na membrana hepática. Além disso, o consumo em excesso desses produtos favorece diversos fatores de risco que podem desencadear alterações metabólicas e distúrbios que deixam o fígado sobrecarregado 1,6.

Exemplo disso é a esteatose hepática, também chamada de doença gordurosa hepática não alcoólica. O distúrbio pode ser causado por 6:

  • problemas cardiovasculares;
  • alterações metabólicas;
  • diabetes tipo 2;
  • hipertensão;
  • colesterol alto;
  • obesidade e sobrepeso.

Também destacamos que o consumo exagerado dos ultraprocessados pode agravar os sintomas causados por distúrbios metabólicos hepáticos 6.

Como prevenir os malefícios causados por ultraprocessados?

O primeiro passo é incluir produtos naturais no cardápio. Às vezes, um salgadinho não faz mal, mas o consumo rotineiro deve ser evitado. Tente planejar as refeições antecipadamente e não deixar a praticidade ser o estímulo decisivo. Além disso, complemente o cuidado com check-ups médicos anuais e atividades físicas regulares 9.

1. Prefira alimentos naturais

Sempre que puder, procure incluir alimentos orgânicos ou de fontes confiáveis no cardápio. Além disso, o consumo de produtos in natura deve ser estimulado. Aproveite a oportunidade para comer frutas, legumes e hortaliças na maioria das refeições diárias 9.

2. Evite o consumo excessivo

Ocasionalmente, comer um fast food ou tomar um refrigerante não é necessariamente prejudicial. Em geral, o que deve ser evitado são os exageros. Nesses casos, além de ganhar peso, ter colesterol alto e elevar o risco de doenças cardiovasculares, você pode desenvolver problemas no fígado e no sistema digestivo 9.

3. Monitore sua saúde periodicamente

Muitos dos malefícios dos alimentos ultraprocessados evoluem silenciosamente para doenças mais sérias. Diante desse cenário, é recomendado monitorar a saúde periodicamente para evitar quadros irreversíveis e sequelas graves 9.

4. Planeje as refeições antecipadamente

Do ponto de vista do consumidor, uma das principais vantagens dos ultraprocessados é a praticidade. Como a vida moderna é corrida, pratos prontos, refeições congeladas e fast foods são alternativas que ajudam a ganhar tempo no dia a dia 9.

Porém, essa é uma armadilha que pode custar caro. Para evitá-la, procure planejar as refeições semanais e, se conseguir, comprar os ingredientes e preparar o cardápio no seu tempo livre 9.

Essa abordagem facilita na hora de equilibrar a composição do prato e diminui o esforço necessário para seguir uma dieta saudável 9.

5. Pratique atividades físicas regularmente

Combinar uma nova dieta com a prática de atividades físicas pode melhorar a sua qualidade de vida e incentivá-lo a se manter firme no plano alimentar. Afinal, objetivos como ganho de massa muscular e perda de gordura são alcançados com mais facilidade se a alimentação e os exercícios caminham lado a lado 9.

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Após determinar o que são alimentos ultraprocessados e como o consumo em excesso pode ser prejudicial, é importante ressaltar que uma dieta rica em produtos desse tipo pode piorar as complicações causadas por distúrbios metabólicos hepáticos 6.

Afinal, é comum notar alto teor de gorduras e ausência de nutrientes essenciais nas tabelas nutricionais dessas comidas 1,2.

Para diminuir esse risco, o tratamento dessas condições pode se beneficiar de uma dieta mais natural e do uso do Epocler 10.

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Sobre o autor

Epocler

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Conheça o autor

1. Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde, Universidade de São Paulo. A classificação Nova. Disponível em: https://www.fsp.usp.br/nupens/a-classificacao-nova/. Acesso em outubro/2025.


2. Instituto de Defesa de Consumidores [Internet]. Como saber se um alimento é saudável. Disponível em: https://idec.org.br/dicas-e-direitos/classificacao-nova-alimentos-saudaveis?utm_adgroup=&creative=1994977357435737721&keyword=&utm_adgroup=&creative=-7252590496955101169&keyword=&gad_source=1&gclid=Cj0KCQiAvP-6BhDyARIsAJ3uv7boNUwFyRTcbwh6rZxlS683Iw_5TLIBp_rb0AC6lIQcq_5Noq-86dgaAiPuEALw_wcB. Acesso em outubro/2025.


3. Kenny Mendoza ∙ Stephanie A. Smith-Warnera,b ∙ Sinara Laurini Rossatoa,c ∙ Neha Khandpurd ∙ JoAnn E. Mansonb,e,f ∙ Lu Qig∙ et al. Ultra-processed foods and cardiovascular disease: analysis of three large US prospective cohorts and a systematic review and meta-analysis of prospective cohort studies. Disponível em: https://www.thelancet.com/journals/lanam/article/PIIS2667-193X(24)00186-8/fulltext. Acesso em outubro/2025.


4. Jornal da USP. Consumo excessivo de alimentos ultraprocessados pode aumentar risco de declínio cognitivo. Disponível em: https://jornal.usp.br/ciencias/consumo-excessivo-de-alimentos-ultraprocessados-aumenta-o-risco-de-declinio-cognitivo/. Acesso em outubro/2025.


5. Jornal da USP. Frutose de ultraprocessados em excesso pode alterar intestino, fígado e descontrolar glicose. Disponível em: https://jornal.usp.br/ciencias/frutose-de-ultraprocessados-em-excesso-pode-alterar-intestino-figado-e-descontrolar-glicose/. Acesso em outubro/2025.


6. Cleveland Clinic. Fatty Liver Disease: Risk Factors, Symptoms, Types & Prevention [Internet]. Cleveland Clinic. 2020. Disponível em: https://my.clevelandclinic.org/health/diseases/15831-fatty-liver-disease. Acesso em outubro/2025.


7. GoodFood. Os 10 piores alimentos ultraprocessados que você pode comer. Disponível em: https://www.bbcgoodfood.com/health/nutrition/the-10-worst-ultra-processed-foods-you-can-eat. Acesso em outubro/2025.


8. Instituto Fome Zero. Nutricionista aponta 10 piores alimentos consumidos por brasileiros. Disponível em: https://ifz.org.br/nutricionista-aponta-10-piores-alimentos-consumidos-por-brasileiros/. Acesso em outubro/2025.


9. Biblioteca Virtual em Saúde [Internet]. Alimentação saudável. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/alimentacao-saudavel/. Acesso em outubro/2025.


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