ilustração 3d da anatomia do abdômen humano com a vesícula biliar destacada.

A pedra na vesícula acontece quando depósitos sólidos se formam no interior do órgão. Normalmente, os cálculos são formados por cristais de bile e colesterol. A litíase vesicular, como também é conhecida, é uma das principais causas de distúrbios biliares, responsável por mais de 95% das doenças que afetam esse sistema 1,2.

No Brasil, estimativas apontam que aproximadamente 9,3% da população geral pode desenvolver cálculos biliares. Na maioria dos casos, cerca de 80%, a condição é assintomática por anos. Porém, quando os sinais de alerta finalmente aparecem, a dor intensa pode vir em ondas que duram várias horas 1,2.

Para se proteger desse tipo de problema e, principalmente, prevenir complicações para o fígado e a vesícula biliar, é importante se informar sobre o assunto. Nesse post, você descobrirá como evitar fatores de risco e desenvolver um estilo de vida saudável, essencial para reduzir as chances de desenvolver  litíase 1,2.

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Resumo

  • Pedras na vesícula, também chamadas de cálculos biliares, são pequenos depósitos cristalizados de bile e colesterol que podem se formar no interior do órgão ou nos dutos que a ligam com o fígado e o duodeno 1.
  • Quando há excesso de gordura no fígado, devido a distúrbios metabólicos, este órgão pode secretar colesterol em excesso, o que aumenta o risco de litíase vesicular 3,4.
  • Outros fatores de risco incluem: dieta rica em gorduras e carboidratos, baixo consumo de fibras, sedentarismo, colesterol alto, diabetes, hipertensão, tabagismo, uso prolongado de anticoncepcionais, predisposição genética e níveis elevados de estrogênio, o que explica a prevalência dos cálculos biliares entre pessoas do sexo feminino 3,4.
  • Geralmente, após o diagnóstico, os médicos recomendam retirar a vesícula biliar. Essa medida é importante para evitar infecções e outras complicações relacionadas à litíase vesicular 1.

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Qual a função da vesícula biliar?

Antes de entender o que são os cálculos, é relevante aprender qual a função da vesícula biliar. Este pequeno órgão do corpo humano tem formato de pera e está localizado na região superior direita do abdômen. O seu principal papel é armazenar e concentrar a bile, uma secreção produzida pelo fígado que ajuda na metabolização de gorduras e vitaminas lipossolúveis 1.

Durante a digestão, quando o corpo precisa quebrar esses nutrientes, a vesícula se contrai e libera o fluido para o intestino delgado, por meio dos dutos biliares 1.

O que é pedra na vesícula?

Os cálculos biliares são depósitos de material sólido cristalizado, formados principalmente a partir da bile ou do colesterol, presentes na vesícula. Conforme mencionado, a litíase vesicular, como também é conhecida, corresponde a 95% dos casos de distúrbios do trato biliar 1,2.

Popularmente chamados de pedra na vesícula, os cristais também podem se alojar na entrada e ao longo dos dutos biliares. De fato, quando os cálculos permanecem pequenos e contidos no órgão, é possível não apresentar sintomas 1,2.

Geralmente, os casos mais graves e dolorosos acontecem se os cristais crescerem ou saírem da vesícula. Afinal, os canais que transportam a bile para outros órgãos são mais estreitos e há risco de obstrução 1.

Quais os sintomas de cálculos biliares?

Cerca de 80% dos casos de pedra na vesícula permanecem assintomáticos por vários anos. Normalmente, as queixas surgem se o cálculo estiver grande demais e bloquear a entrada ou o percurso do trato biliar. Nesse contexto, é comum sentir 1:

  • dor intensa, principalmente na parte superior direita do abdômen;
  • náusea.

Além desse desconforto, as crises de litíase vesicular podem causar 4:

  • febre;
  • aumento da frequência cardíaca;
  • inchaço e rigidez abdominal;
  • icterícia (amarelamento da pele e parte branca dos olhos);
  • sudorese excessiva;
  • urina escura;
  • fezes opacas.

O conjunto de sintomas presentes em cada caso pode mudar conforme a causa, a severidade e a localização dos cálculos 1,4.

Como é a dor da pedra na vesícula?

A dor causada pelos cálculos é chamada de cólica biliar. Normalmente, as crises são intensas e atingem, principalmente, o abdômen superior do lado direito, abaixo das costelas. Porém, nem sempre é fácil determinar o local exato 4.

Conforme explicado, a vesícula se contrai para secretar a bile quando o organismo precisa digerir gorduras e vitaminas lipossolúveis. Esse mecanismo pode movimentar os cálculos e iniciar o quadro inflamatório 1.

Desse modo, fazer uma refeição volumosa e rica em alimentos gordurosos serve de gatilho para a dor 1.

Durante os episódios, a intensidade do desconforto aumenta gradualmente a cada 15 minutos. Após cerca de uma hora, o mal-estar tende a ficar estável. A partir daí, pode durar até 12 horas, seja de forma contínua ou em ondas 1.

O que causa a formação de pedras na vesícula?

Geralmente, as pedras na vesícula se formam quando há excesso de sedimentos ou ingredientes da bile no trato vesicular. Os mais comuns são 1,4:

  • colesterol: para compor a bile, o fígado extrai o colesterol do sangue. Se o nível de lipídios está alto demais, pode haver excesso de gordura no fluido secretado pela vesícula, o que aumenta o risco de cristais;
  • bilirrubina: a bilirrubina é um resíduo gerado pela quebra de glóbulos vermelhos. Assim, doenças sanguíneas podem causar excesso desse sedimento na bile;
  • falta de ácidos biliares: ácidos biliares ajudam a equilibrar a composição da bile e, preferencialmente, devem alcançar a mesma proporção dos lipídios presentes na secreção. Existem distúrbios que prejudicam a absorção desses sais e, consequentemente, aumentam a concentração de colesterol;
  • colestase: caracterizada pela diminuição ou interrupção do fluxo biliar, a colestase pode facilitar a formação de depósitos sólidos, já que a bile passa mais tempo “parada”.

Além disso, é importante ficar atento aos fatores de risco, que são 1,3:

  • dieta pobre em fibras e rica em alimentos gordurosos e carboidratos;
  • sedentarismo, principalmente com colesterol alto;
  • diabetes;
  • idade avançada;
  • obesidade;
  • hipertensão;
  • tabagismo;
  • predisposição genética;
  • uso prolongado de anticoncepcionais;
  • estrogênio elevado.

Como é feito o diagnóstico de cálculo biliar?

A suspeita de cálculos biliares pode surgir com base nos sintomas apresentados. Para confirmar o diagnóstico, o exame de ultrassom é o mais usado, já que consegue detectar as pedras em 95% dos casos. Outros testes de imagem podem complementar essa investigação, como é o caso da ressonância magnética e da tomografia computadorizada 1.

Como tratar cálculos biliares?

É recomendável seguir uma dieta equilibrada e um estilo de vida mais ativo e saudável para evitar condições que favorecem o aumento dos cálculos, mesmo para indivíduos assintomáticos. Se houver dor e náusea, o médico pode prescrever remédios para aliviar esse incômodo 1,3.

Existem medicamentos tomados por via oral que ajudam a dissolver os cálculos, mas são eficazes apenas para eliminar pedras pequenas. Além disso, com o tempo, mais de 50% dos quadros tratados dessa forma voltam a apresentar litíase vesicular 1.

Logo, o tratamento mais indicado é a cirurgia para retirada da vesícula. O procedimento costuma ser simples, feito com incisões pequenas, câmeras e instrumentos precisos, o que ajuda na recuperação pós-operatória 1,3,4.

Como o fígado continua a produzir bile e libera a secreção diretamente no intestino delgado, é perfeitamente possível viver sem a vesícula biliar 1,4.

Complicações causadas por cálculos biliares

O principal risco causado pelos cálculos é o bloqueio do fluxo biliar, que pode desencadear inflamações diversas e infecções. Entre as condições mais preocupantes, incluem-se 1,3,4:

  • colecistite (inflamação da vesícula biliar);
  • hepatite (inflamação do fígado) e hepatomegalia (fígado aumentado);
  • pancreatite (inflamação do pâncreas);
  • icterícia (amarelamento da pele, mucosas e olhos devido ao excesso de bilirrubina no sangue);
  • septicemia (infecção sanguínea grave).

Cálculo biliar deixa o fígado gorduroso?

Não é correto afirmar que o cálculo biliar deixa o fígado gorduroso, mas as condições podem ocorrer simultaneamente e estarem relacionadas aos mesmos gatilhos. Afinal, litíase vesicular e esteatose hepática compartilham muitos fatores de risco, principalmente 4,5:

  • dieta rica em gorduras;
  • diabetes;
  • sobrepeso e obesidade;
  • sedentarismo.

Há relação entre a sobrecarga do fígado e os cálculos biliares?

A sobrecarga do fígado, especialmente pelo excesso de colesterol, pode aumentar o risco de cálculos biliares. Nesses casos, a composição da bile é desequilibrada e há um acúmulo de lipídios. Consequentemente, essas moléculas de gordura podem cristalizar e formar depósitos sólidos na vesícula 1,4.

Como evitar gordura no fígado?

Tomar medidas para prevenir a esteatose hepática e cuidar da saúde pode ajudar no controle do risco de pedra na vesícula. Por esse motivo, separamos dicas práticas de como evitar gordura no fígado. Confira 4:

  1. Mantenha o peso corporal em níveis saudáveis: obesidade e sobrepeso são fatores de risco para várias comorbidades. É indicado manter o peso corporal em um nível adequado para o seu biótipo;
  2. Pratique exercícios: fazer atividades físicas pode ajudar na perda de peso, além de contribuir para a saúde hepática;
  3. Ajuste sua dieta: consumir mais fibras e gorduras saudáveis é importante para promover saúde e bem-estar. Assim, você melhora a digestão, combate o colesterol ruim (LDL) e eleva o bom (HDL);
  4. Evite alimentos gordurosos e ultraprocessados: comidas ricas em gorduras, açúcares e sódio, bem como os alimentos que passam por processos industriais para fabricação, são mais indigestos e podem prejudicar seu organismo.

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