mulher sentada no sofá com os braços cruzados sobre o abdômen com cara de dor.

A indigestão é uma condição que impacta bastante a saúde dos brasileiros. Segundo estudos, a dispepsia, como é conhecida pelos médicos, atinge aproximadamente 44% da população, principalmente a do tipo refluxo, responsável por 19,4% dos casos 1.

Geralmente, o quadro é moderado e de baixo risco, causado por fatores pontuais, como comer demais ou escapar da dieta e aproveitar um fast-food. Porém, existem problemas gastrointestinais que também provocam esse sintoma e merecem atenção 2.

Além disso, há outros casos que, apesar de serem bastante raros, são extremamente preocupantes. Nos referimos às doenças do fígado, causas pouco comuns do desconforto digestivo e, frequentemente, assintomáticas, mas que podem impactar sua saúde e bem-estar, caso não sejam tratadas corretamente 4-7.

Nesse post, você pode descobrir quais são as principais causas da dispepsia, quando pode haver relação entre digestão lenta e problemas no fígado e como se cuidar em ambos os casos. Continue a leitura!

Resumo

  • Indigestão, também conhecida como digestão lenta ou dispepsia, é uma sensação dolorosa e desconfortável na porção superior do abdômen. Quadros agudos, geralmente, surgem após fazer uma refeição grande, consumir álcool ou ingerir alimentos mais pesados 2,3.
  • Se você enfrenta episódios frequentes de dispepsia, pode ser gastrite, refluxo gastroesofágico, úlcera, infecção gastrointestinal ou devido ao uso de medicamentos 2,3.
  • Entre os alimentos que causam indigestão para a maioria das pessoas, podemos citar: frituras e comidas gordurosas, pratos apimentados, frutas ácidas, cebola, chocolate, café, bebidas gaseificadas e álcool 2.
  • É raro a dispepsia ser causada por doença ou distúrbio do fígado, mas não é impossível. Além disso, tais condições compartilham fatores de risco relevantes, como sedentarismo, consumo de bebidas alcoólicas, dieta rica em gorduras e comorbidades 4-7.

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O que é indigestão (dispepsia)?

A indigestão é caracterizada pela dor ou desconforto na região superior do abdômen, geralmente associada a problemas gastrointestinais, já que ocorre, na maioria dos casos, após as refeições. Também é conhecida pelo termo médico “dispepsia”, que pode representar qualquer alteração no processo digestivo 2,3.

Dessa forma, inclui uma variedade de quadros semelhantes, como 2,3:

  • digestão lenta;
  • irritação estomacal;
  • azia pós-prandial;
  • saciedade precoce;
  • dificuldade para digerir certos alimentos.

Em geral, se ocorre de vez em quando, o desconforto é moderado e não significa que a sua saúde está em risco. Porém, se é recorrente ou muito forte, é recomendado procurar um gastroenterologista para investigar a causa dos sintomas 2,3.

Quais são os sintomas de dispepsia?

Existem diferentes sintomas que acompanham os episódios de dispepsia. Os principais são 2,3,4:

  • dor abdominal, cujo local pode variar conforme o órgão afetado;
  • azia e queimação, especialmente na boca do estômago;
  • regurgitação ácida;
  • refluxo;
  • gosto amargo na boca;
  • sensação de saciedade precoce ou demorada;
  • inchaço;
  • gases;
  • arrotos.

Os quadros mais leves duram poucos minutos, enquanto os mais severos duram horas. É importante ficar atento à duração média da digestão 4.

Em condições normais, a comida leva entre três e cinco horas para ser processada pelo estômago. Nesse período, pâncreas, fígado e vesícula biliar contribuem para a metabolização de gorduras, carboidratos, proteínas e outros nutrientes, que, em seguida, serão absorvidos pelos intestinos 4.

O que causa a dispepsia?

Se o mal-estar ocorre apenas às vezes, o quadro pode ser causado por alimentos pesados, refeições volumosas ou comer muito rápido. O consumo de bebidas alcoólicas e o uso de determinados remédios também podem irritar o estômago e causar dispepsia aguda 2,3,4.

Por outro lado, se as crises de dispepsia forem recorrentes, na média entre dois e sete episódios por semana, as causas mais comuns são 3:

  • esvaziamento gástrico lento;
  • gastrite;
  • úlcera péptica;
  • doença do refluxo gastroesofágico;
  • infecção bacteriana;
  • comorbidades, como diabetes e distúrbios neurológicos;
  • intolerâncias alimentares desconhecidas;
  • transtorno de ansiedade ou estresse.

Alimentos que causam indigestão

Conforme mencionado, hábitos alimentares e dietas inadequadas estão entre as causas mais comuns da dispepsia. Confira uma breve lista de alimentos que causam indigestão 2,4:

  • comidas gordurosas;
  • frituras;
  • ultraprocessados;
  • embutidos, como salame e presunto;
  • doces e alimentos ricos em açúcares;
  • alimentos apimentados ou que contêm condimentos em excesso;
  • bebidas cafeinadas;
  • refrigerantes;
  • bebidas alcoólicas.

Como melhorar a indigestão?

O manejo da dispepsia pode ser feito com uso de medicamentos, cuidados caseiros e medidas preventivas. Veja como melhorar a indigestão com nossas dicas 2:

  • antes de pensar em tratamentos farmacológicos, procure identificar a causa dos sintomas com ajuda de um médico;
  • em casos de azia, os remédios antiácidos podem neutralizar a acidez estomacal e diminuir a irritação gastroesofágica;
  • para tratar episódios recorrentes, peça indicação de medicamentos para o médico ou o farmacêutico;
  • beba água em pequenos goles para amenizar o refluxo e diluir o suco gástrico, mas líquidos em excesso fazem o efeito contrário, já que o estômago expande e o desconforto aumenta;
  • evite refeições muito grandes, especialmente após passar horas em jejum. Geralmente, é mais indicado ingerir porções menores e aumentar o número de refeições e lanchinhos ao longo do dia;
  • mastigue bem a comida antes de engolir;
  • pratique atividades físicas regularmente;
  • faça mudanças na dieta para aumentar o consumo de fibras, vitaminas, minerais e carboidratos. Ao mesmo tempo, procure diminuir a ingestão de alimentos processados e gordurosos.
  • faça uso moderado de bebidas alcoólicas e cafeinadas.

Digestão lenta tem relação com fígado?

Existem poucas situações em que a digestão lenta tem relação com o fígado comprometido. Raramente essa ligação é direta, como causa e efeito, mas existe essa possibilidade. Nesse contexto, os cenários mais prováveis são 4-7:

  • danos contínuos prejudicam as funções do fígado, principalmente a produção de bile e o suporte para a metabolização de gorduras e nutrientes;
  • o colesterol elevado prejudica o funcionamento da vesícula biliar e o organismo enfrenta dificuldades para digerir lipídios;
  • a doença hepática e a má digestão não estão diretamente relacionadas, mas compartilham gatilhos e fatores de risco, como sedentarismo, dieta inadequada, obesidade, tabagismo, alcoolismo e diabetes, entre outros.

Como exemplos em que a digestão lenta tem relação com o fígado, podemos citar 5,6,7:

  • câncer no fígado;
  • cirrose;
  • esteatose hepática (fígado gorduroso);
  • insuficiência hepática.

É difícil determinar ao certo quais doenças hepáticas comprometem a digestão. Esses casos são muito raros, sem mencionar que muitos casos permanecem assintomáticos por vários anos 5.

Por outro lado, é possível notar sintomas compartilhados por distúrbios gastrointestinais e problemas no fígado 3-7:

  • perda de apetite;
  • alterações na urina e nas fezes;
  • náuseas e vômitos;
  • inchaço na barriga;
  • dores abdominais;
  • dificuldade para digerir certos alimentos;
  • fraqueza ou cansaço excessivo.

Como o acúmulo de gordura no fígado afeta a digestão?

O acúmulo de gordura no fígado pode inflamar os hepatócitos, principais células deste órgão, o que aumenta o volume e o espaço que ocupa na cavidade abdominal. Esse cenário pode causar dor e inchaço, principalmente na zona superior direita da barriga 8.

Além disso, a irritação pode prejudicar o funcionamento da veia porta, responsável por transportar sangue entre vários órgãos do trato gastrointestinal. Ou então, conforme mencionado, pode causar excesso de lipídios na bile, o que prejudica a digestão de gorduras e aumenta o risco de cálculos biliares 8.

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Sobre o autor

Epocler

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Conheça o autor

1. S S de Oliveira, I S dos Santos, J F P da Silva, E C Machado. Prevalência de dispepsia e fatores sociodemográficos. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rsp/a/v3LGkyGshMbKdnYHPSqq5qx/?format=pdf. Acesso em junho/2025.


2. Conselho Federal de Farmácia. Guia de prática clínica: sinais e sintomas do trato gastrointestinal - Azia (acidez/ pirose) e dispepsia. Disponível em: https://www.cff.org.br/userfiles/Azia%20-%20Profar.pdf. Acesso em junho/2025.


3. J Gottfried, Manual MSD Versão Saúde para a Família. Indigestão (dispepsia). Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/sintomas-de-dist%C3%BArbios-digestivos/indigest%C3%A3o. Acesso em junho/2025.


4. Cleveland Clinic [Internet]. Indigestion: symptoms and causes. Disponível em: https://my.clevelandclinic.org/health/symptoms/7316-indigestion-dyspepsia. Acesso em junho/2025.


5. Cleveland Clinic [Internet]. Liver diseases. Disponível em: https://my.clevelandclinic.org/health/diseases/17179-liver-disease. Acesso em junho/2025.


6. NHS [Internet]. Symptoms of liver cancer. Disponível em: https://www.nhs.uk/conditions/liver-cancer/symptoms/. Acesso em junho/2025.


7. R B Schechter, E M O Lemme, H S M Coelho. Prevalência do refluxo gastroesofágico em pacientes cirróticos com varizes de esôfago sem tratamento endoscópico. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0004-28032007000200012. Acesso em junho/2025.


8. Kudaravalli P, John S. Nonalcoholic fatty liver [Internet]. PubMed. Treasure Island (FL): StatPearls Publishing; 2023. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK541033/. Acesso em junho/2025.


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