homem jovem com cara de dor coloca as mãos na barriga

A dor no fígado é um sintoma bastante raro, pois o órgão não tem nervos para captar esse tipo de sensação. Possivelmente, esse é um dos motivos que fazem com que a maioria das doenças hepáticas evolua de forma silenciosa. 1-3

No entanto, há situações nas quais você pode sentir dor e mal-estar no abdômen, na parte superior direita. Afinal, os tecidos e órgãos que envolvem o fígado têm terminações nervosas e podem perceber alterações próximas. 1-3

Neste post, você descobrirá o que causa dor no fígado, quais os sintomas relacionados com essas doenças e como tratar o problema da maneira correta. Aproveite a leitura!

Resumo

  • Geralmente, essa dor é caracterizada pela sensação de desconforto e mal-estar na parte superior direita do abdômen. Como o órgão não tem nervos sensoriais, é um sintoma bastante raro, cujos sinais de alerta surgem apenas quando as alterações afetam outros tecidos e órgãos próximos; 1-3
  • A maioria das doenças hepáticas evolui silenciosamente. Quando provocam sintomas, a dor pode surgir em casos de hepatite viral, esteatose hepática, cirrose, câncer, lesão causada por pancadas, doenças autoimunes, alterações genéticas, problemas no trato biliar e intoxicação; 1-3
  • Não há como tratar a dor no fígado sem saber a causa dos sintomas. Por isso, o primeiro passo para se cuidar deve ser ir ao médico para investigar o que sente. Além de procurar ajuda, é recomendado adotar um estilo de vida mais saudável para prevenir complicações e condições mais sérias. 1-3.

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O que é a dor no fígado?

Em geral, esse termo se refere ao desconforto que você sente na região superior direita do abdômen. Como o fígado não possui receptores nervosos para captar a dor, é um sintoma bastante raro, que pode surgir apenas quando as alterações na função hepática afetam os órgãos e tecidos próximos. 1-3

A maioria dos casos de doenças hepáticas é assintomática. Nesse contexto, a dor ocorre quando o quadro atinge estágios avançados. Além disso, outros sinais de alerta são tardios e aparecem apenas quando as funções do fígado são prejudicadas. 1-3

Vale lembrar que este órgão: 3

  1. Atua diretamente no metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas;
  2. Participa da produção e ativação de fatores de coagulação;
  3. Ajuda na desintoxicação do organismo;
  4. Contribui para a vigilância imunológica do corpo humano.

Sintomas relacionados à dor no fígado

A dor não é o único sintoma que indica problemas no fígado. O quadro varia conforme a condição que o provoca, mas, no geral, as queixas mais comuns referentes a doenças hepáticas são: 2

  • fadiga excessiva;
  • perda de peso sem motivo aparente;
  • perda de apetite;
  • coceira e erupções na pele;
  • icterícia (amarelamento da pele ou da parte branca dos olhos);
  • inchaço nas pernas e tornozelos;
  • barriga inchada;
  • urina escura;
  • fezes opacas;
  • náusea e vômito;
  • hematomas que aparecem mesmo após pancadas leves.

Dor no fígado e azia

A combinação de dor no fígado e azia é rara e pouco citada nos estudos focados em doenças hepáticas. Porém, alterações no funcionamento desse órgão podem afetar outras partes do corpo e provocar sintomas aparentemente não-relacionados. 1,4

Além disso, o desconforto abdominal pode surgir após exagerar no consumo de bebidas alcoólicas e comidas gordurosas. Ambos são capazes de sobrecarregar o fígado e o trato digestivo, o que pode estar por trás desse tipo de mal-estar. 1,4

Contudo, reforçamos que não há conexão direta entre os sintomas. Se apresentar dor no fígado e azia ao mesmo tempo, pode ser necessário ir ao médico para investigar melhor a causa do seu desconforto. 1,4

Aumento do volume do fígado

Em determinadas situações, a dor é provocada pela hepatomegalia, pois o aumento do tamanho do órgão pressiona os tecidos adjacentes, o que pode originar o desconforto no abdômen. 1,5

A hepatomegalia, também conhecida como fígado aumentado, é um sintoma de anomalias ou inflamações que atingem esse órgão. Normalmente, o aumento do volume do fígado é anormal quando ultrapassa os valores de referência em uma média de 2 a 3 cm³. 1,5

Assim como a dor, o inchaço pode ser causado por diferentes doenças hepáticas e o diagnóstico correto é essencial para encontrar um tratamento eficaz. 1,5

O que causa dor no fígado?

Conforme explicado, sentir dor por causa de doenças do fígado é bastante incomum. Afinal, na maioria dos casos, essas condições são assintomáticas, principalmente nos estágios iniciais. De qualquer modo, as principais causas para dor e outros sintomas relacionados ao fígado são: 1-3

1. Hepatites virais

São doenças infecciosas inflamatórias, causadas por vírus dos tipos A, B, C, D e E. No mundo todo, as hepatites virais são responsáveis por aproximadamente 1,4 milhões de fatalidades. No Brasil, as cepas mais comuns são dos tipos A, B e C. 1,6

2. Cirrose

A cirrose é um estágio avançado de fibrose no fígado, caracterizada pela distorção da estrutura interna da membrana hepática após danos prolongados. As lesões constantes no órgão formam cicatrizes e acúmulo de tecido inutilizado, o que pode levar ao quadro de insuficiência hepática e até a morte. 1-3

3. Fígado gorduroso (esteatose hepática)

O acúmulo de gordura no fígado pode causar dor em uma parcela dos casos, devido à sobrecarga do órgão. Ainda assim, como acontece em outras doenças, a maioria dos quadros de esteatose hepática é assintomática. 1-3

4. Trauma no fígado

Praticantes de esportes de contato e pessoas que sofreram acidentes podem apresentar dor intensa após traumas no fígado. Nesse caso, a pancada causa danos na membrana hepática e compromete, mesmo que temporariamente, o seu funcionamento. 1,2

É recomendado procurar atendimento médico urgente nessas situações, pois há risco de hemorragia interna e lesões severas que precisam de tratamento especial. 1,2

5. Câncer

O câncer no fígado pode causar dor intensa, aumento do volume do órgão ou formar nódulos no seu abdômen. Assim como ocorre nas outras doenças, sentir dor e desconforto não é comum nos estágios iniciais do câncer. 1,2

6. Outros

Além das doenças em destaque, esse tipo de dor também é causada por: 1-3

  • doenças autoimunes, como colangite biliar primária e hepatite autoimune;
  • distúrbios genéticos, como hemocromatose e doença de Wilson;
  • câncer no duto biliar;
  • cálculos biliares;
  • uso de medicamentos;
  • ingestão de extratos de ervas e medicamentos feitos com plantas medicinais;
  • intoxicação;
  • inflamação no fígado;
  • trombose na veia portal;
  • síndrome de Reye;
  • síndrome de Budd-Chiari;
  • cistos e abscessos no fígado.

Fatores de risco para doenças do fígado

Monitorar a sua saúde periodicamente é essencial para diagnosticar doenças do fígado nos estágios iniciais, o que aumenta as chances de recuperação completa e livre de sequelas. 1,2

Essa medida vale para qualquer pessoa, mas é especialmente importante se você apresentar um ou mais dos seguintes fatores de risco: 1,2

  • sobrepeso ou obesidade;
  • diabetes tipo 2;
  • histórico familiar de doença hepática;
  • dieta rica em alimentos gordurosos e processados;
  • consumo excessivo de bebidas alcoólicas.

Como tratar dor no fígado?

Reforçamos que não há como tratar a dor no fígado sem saber a causa do sintoma, o que não é simples, pois existem múltiplas doenças hepáticas que podem provocar esse quadro. Com base nesses fatores, recomendamos seguir estes passos ao notar qualquer sinal de alerta. 1-3

1. Ir ao médico e seguir as orientações do especialista

O ideal é fazer check-ups de rotina todos os anos para monitorar a saúde. Porém, se entre as consultas periódicas você sentir dor ou qualquer outro sintoma de problema no fígado, procure o seu médico. 1-3

Além do exame clínico, o especialista pode solicitar testes de função hepática e exames de imagem que ajudam a fechar um diagnóstico preciso. A partir daí, siga as orientações médicas corretamente e continue com o acompanhamento profissional até quando for necessário. 1-3

2. Evitar o consumo de substâncias que fazem mal à saúde

O consumo abusivo de bebidas alcoólicas está ligado a muitos problemas no fígado e é um dos principais fatores de risco. Portanto, se você tem predisposição para esse tipo de doença, é melhor evitar o álcool. 1,2

O mesmo vale para outras substâncias que fazem mal em excesso, como é o caso de comidas gordurosas, alimentos ultraprocessados, açúcares e sódio. Nesses casos, a moderação é sua principal aliada. 1,2

3. Adotar uma dieta mais balanceada e saudável

Uma dieta balanceada, nutritiva e saudável pode minimizar os riscos de problemas de saúde e favorecer o funcionamento do trato digestivo, inclusive do fígado. Evitar bebidas alcoólicas e comidas gordurosas é um ótimo começo, mas você pode ir além e planejar uma alimentação mais diversificada e rica, com auxílio de um nutricionista. 1,2

4. Tratar comorbidades e fatores de risco

Conforme mencionado, existem comorbidades que surgem como fatores de risco para doenças hepáticas, como é o caso de diabetes tipo 2, obesidade e sobrepeso. Nesse contexto, é muito importante manter essas condições monitoradas e controladas, na medida do possível, para prevenir complicações para o fígado. 1,2

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