
Os nódulos no fígado são muito comuns e afetam cerca de 9% da população. Felizmente, a maioria é benigna e não oferece risco para a saúde. No entanto, existem lesões sérias que precisam de tratamento adequado e precoce, pois podem levar a óbito. ¹
Normalmente, as mulheres são o público mais afetado por nódulos nessa região, especialmente durante a faixa etária de 20 a 40 anos. Porém, como se trata de uma condição assintomática, o problema costuma ser identificado apenas durante um exame de rotina. ¹
Se você recebeu esse diagnóstico ou tem dúvidas sobre o assunto, chegou ao conteúdo certo. Continue a leitura para descobrir quando a lesão é preocupante e se nódulo no fígado tem cura. Vamos lá!
Resumo
- O nódulo no fígado pode ser uma lesão benigna ou maligna. Em geral, quando é benigno, sua causa tem relação com uso de hormônios. Já o tipo maligno pode ser provocado por cirrose, infecções virais, inflamações crônicas e doenças hepáticas. 1,2
- A presença de um nódulo no fígado não costuma provocar sintomas. Quando a pessoa sente algum incômodo, normalmente é um desconforto ou dor abdominal. ¹
- Só é preciso se preocupar com uma lesão hepática quando se trata de um nódulo maligno. Em outros casos, apenas o acompanhamento é o suficiente. ³
- Em casos de câncer ou metástases, o médico pode recomendar procedimentos cirúrgicos e/ou quimioterapia. ³
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O que causa nódulo no fígado?
Para entender o que causa nódulo no fígado, é importante saber que existem lesões benignas e malignas, e a causa para cada um desses tipos pode variar. ¹
Normalmente, os nódulos benignos, como hemangiomas e adenomas, são mais comuns em mulheres. Isso porque estão bastante relacionados ao uso de hormônios, principalmente anticoncepcionais orais. ¹
Também existe uma relação entre esse tipo de lesão e os hormônios sexuais, o que pode levar a um aumento do tamanho do nódulo durante a puberdade ou gravidez. ¹
Já em relação aos nódulos malignos, as principais causas são: 1,2
- cirrose (a cirrose é a causa do tumor em mais de 80% dos casos);
- infecções virais de hepatite B;
- doenças hepáticas crônicas;
- inflamação crônica nos canais biliares do fígado.
Principais sintomas de nódulo no fígado
Muitas pessoas podem ter nódulo no fígado sem sequer desconfiar, já que normalmente essa é uma condição assintomática. Em geral, se descobre a presença do nódulo ao fazer um exame de imagem de rotina. ¹
Ainda assim, quando a lesão é grande, o paciente pode apresentar desconforto ou dor abdominal, o que pode ser um sinal de problema no fígado. ¹
É importante ter cuidado em quadros de lesões malignas, quando podem ocorrer complicações, como: ¹
- inflamação;
- coagulopatia (distúrbio que prejudica a coagulação do sangue);
- sangramento;
- compressão de órgãos e estruturas que estão ao redor do fígado.
Quando um nódulo no fígado é preocupante?
O nódulo é preocupante quando se trata de uma lesão maligna. Em geral, a maioria é benigna, mas existem casos em que as células anômalas crescem rapidamente e podem invadir outros órgãos e partes do corpo. ³
Esse tipo de lesão exige um diagnóstico precoce para iniciar o tratamento e aumentar as chances de cura. ³
Como a presença do nódulo só é percebida com exames de imagem, durante o procedimento já é possível identificar se é benigno ou maligno (nem sempre precisa de biópsia). 1,3
Nódulo no fígado tem cura?
Sim! Se o nódulo for maligno, quanto mais cedo for descoberto e tratado, maiores são as chances de cura, assim como qualquer outro tipo de câncer. ³
No caso do nódulo benigno, não é preciso se preocupar. A depender do tipo de lesão, o médico pode recomendar apenas um acompanhamento. ³
É importante lembrar que o fígado é o órgão mais atingido por metástases, especialmente de tumores do trato gastrointestinal. ³
Então, pode ser que você não tenha um nódulo no órgão, mas o câncer de outra parte do corpo pode ter se espalhado por ali. Neste caso, também é necessário fazer o tratamento adequado. ³
Qual o tratamento para nódulo no fígado?
Agora que você sabe quando um nódulo no fígado é preocupante, é hora de falarmos sobre os tratamentos. Em geral, quando se trata de uma lesão benigna, não é necessária nenhuma abordagem — em alguns casos, nem mesmo exames periódicos são solicitados. ¹
No entanto, quando a lesão é maligna ou pré-maligna (ou seja, pode se transformar em um câncer se não for devidamente tratado), o médico pode recomendar exames de rotina, como ultrassom e tomografia, para monitorar o quadro. 1,3
Além, claro, do procedimento cirúrgico ou da quimioterapia, quando indicado. ³
Se você chegou até aqui, esperamos que este conteúdo tenha esclarecido suas dúvidas sobre o tema. Para mais artigos como este, confira o blog de Epocler.
E lembre-se da importância de cuidar da sua saúde e fazer exames regularmente para garantir que está tudo bem com você. Combinado? Até a próxima!
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