Homem jovem com expressão de dor intensa pressionando o abdômen, com destaque luminoso que pode indicar a presença de cisto no fígado.

Receber o resultado de um exame e ter o diagnóstico de cisto no fígado pode gerar apreensão imediata. É natural surgirem dúvidas, como a gravidade do quadro, a necessidade de tratamento e os possíveis riscos envolvidos 1.

A verdade é que esses cistos são relativamente frequentes e, na maioria das vezes, não provocam sinais de alerta. Estudos apontam que esse tipo de alteração está presente em até 18% da população, principalmente em pessoas acima dos 50 anos. Desse total, apenas uma parte dos pacientes desenvolve sintomas de cisto no fígado, como dor abdominal ou desconforto 1,2.

Por isso, compreender quando essa alteração é apenas benigna e quando exige mais atenção médica ajuda você a cuidar da sua saúde com tranquilidade.

Nos próximos tópicos, descubra os tipos de cistos hepáticos, como são avaliados e quais situações podem demandar tratamento!

Resumo

  • A maioria dos cistos no fígado é benigna e assintomática, descoberta por acaso em exames de imagem de rotina 1,2
  • Sintomas podem surgir em cistos grandes ou casos mais graves e incluem dor abdominal, distensão, náuseas, plenitude precoce e, raramente, icterícia 1,2,3
  • A causa de cisto no fígado varia entre condições congênitas, traumáticas, infecciosas ou parasitárias, como na hidatidose humana 2,4,5
  • Cisto nesse órgão não é câncer, mas alguns tumores (como cistadenoma e cistoadenocarcinoma) podem se parecer com cistos simples, o que exige exames de imagem detalhados 2,6,7,8
  • Não existe chá que elimine cistos hepáticos, mas algumas opções, como chá verde, de boldo e de dente-de-leão, podem apoiar a saúde digestiva e hepática, sempre de forma complementar e com moderação 6,9,10.

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O que é um cisto no fígado?

É uma pequena bolsa cheia de líquido que se forma no tecido hepático e que normalmente não causa sintomas. Costuma ser identificado em exames de imagem feitos por outros motivos. Embora seja geralmente inofensivo, pode exigir avaliação médica se houver dor, crescimento anormal ou suspeita de outras alterações 1,2.

Esse tipo de cisto pode ter diferentes origens. Existem os congênitos, presentes desde o nascimento, os inflamatórios, que surgem após infecções, os traumáticos e até os de natureza neoplásica. Entre todos, os cistos simples são os mais frequentes e não representam risco de transformação em câncer 3.

Costumam aparecer com maior frequência em adultos de meia-idade e idosos e são um pouco mais comuns em mulheres. Estima-se que estejam presentes em 2,5% a 18% da população, o que mostra que não são raros e, na maior parte das vezes, não geram complicações 1,2,4.

Quais os sintomas de cisto no fígado?

Dor abdominal, sensação de peso no lado superior direito da barriga, inchaço e, em casos raros, icterícia podem indicar a presença de um cisto hepático. Esses sinais surgem quando a lesão cresce ou comprime estruturas próximas, já que cistos pequenos normalmente não causam sintomas perceptíveis 1-4.

A maior parte das pessoas descobre o cisto apenas em exames de rotina, já que é comum permanecer sem queixas por longos períodos. Quando os sintomas aparecem, variam conforme o tamanho e a localização: cistos volumosos ou situados próximos aos ductos biliares são mais propensos a causar desconforto 2,3.

Em casos menos comuns, complicações, como infecção ou sangramento, podem provocar febre, dor súbita e sinais inflamatórios. Reconhecer esses quadros é essencial para procurar avaliação médica e definir a necessidade de acompanhamento ou tratamento adequado 3,4.

O que causa cisto do fígado?

Em muitos casos, o quadro aparece por alterações que estão presentes desde o nascimento, ligadas à formação dos canais que transportam a bile. Também pode surgir ao longo da vida, por infecções, traumas ou outras doenças, como cisto hidático, doença policística hepática e tumores benignos 1-3,5-7.

Os cistos simples são os mais comuns: não oferecem risco de câncer e, na maioria das vezes, não causam complicações. Já os cistos parasitários, como os provocados pelo verme Echinococcus granulosus, conhecido como cisto hidático, merecem atenção especial porque podem crescer, romper e até causar dor ou icterícia 2,5,7.

Ao buscar o que causa um cisto do fígado, é importante lembrar que cada caso tem suas particularidades. Por isso, diferenciar o tipo de cisto é essencial: alguns só precisam de acompanhamento, enquanto outros exigem tratamento mais específico, que pode incluir cirurgia 1,3,6.

Cisto no fígado é câncer?

Um cisto hepático é, na maioria das vezes, uma alteração benigna que não tem ligação direta com tumores malignos. Esses cistos costumam ser descobertos em exames de rotina e, geralmente, não oferecem risco imediato. Mesmo assim, é essencial diferenciá-los de outras lesões hepáticas suspeitas, como abscessos, cistoadenoma ou cistoadenocarcinoma 1-3,5-8.

Na prática, um cisto no fígado não é câncer, mas alguns tumores raros, como cistadenoma e cistoadenocarcinoma, podem ter aparência semelhante a cistos simples. Assim, em situações de dúvida, o médico pode indicar exames de imagem mais detalhados para confirmar o diagnóstico 2,5,8.

Inclusive, o acompanhamento médico é fundamental. Esse apoio aumenta sua segurança, confirma se a alteração é realmente benigna e ajuda a identificar cedo sinais que exijam intervenção. Assim, é possível agir rapidamente caso um tratamento seja necessário 1,6,7,8.

Cisto no fígado pode ser gordura?

Um cisto do fígado não é o mesmo que o acúmulo de gordura hepática. Enquanto o cisto representa uma bolsa cheia de líquido dentro do fígado, a chamada esteatose hepática ocorre quando há excesso de gordura nas células hepáticas, o que provoca aumento do órgão e possíveis inflamações 1,2,5,6,9.

A dúvida é comum porque os dois problemas podem aparecer em exames de imagem e gerar preocupações semelhantes. Porém, suas origens são distintas: o cisto é uma lesão estrutural localizada, geralmente benigna, e a esteatose está ligada a fatores como obesidade, diabetes, colesterol alto e consumo de álcool 5,6,9.

Essa diferença é importante porque o tratamento também muda. Muitos cistos apenas exigem acompanhamento, sem necessidade de intervenção. Já a esteatose hepática depende de mudanças no estilo de vida, como controle do peso e da alimentação, para evitar complicações como inflamação e fibrose 6,9.

Qual chá é bom para cistos no fígado?

Não existe chá capaz de curar um cisto do fígado, mas algumas opções podem ser usadas como apoio para a saúde do fígado. Entre as mais adaptadas ao Brasil estão chá verde, chá de boldo e chá de dente-de-leão, sempre como complemento e não como substitutos do tratamento médico 5,6,9,10.

O chá verde, por exemplo, é bastante estudado e contém antioxidantes que ajudam a reduzir a inflamação e proteger o fígado de danos. O chá de boldo, popular no Brasil, é usado tradicionalmente para favorecer a digestão e estimular a produção de bile. Já o dente-de-leão também tem efeito digestivo e pode auxiliar no funcionamento hepático 10.

Vale destacar que o uso desses chás deve ser moderado e sob orientação de um profissional, pois algumas ervas já foram associadas a lesões no fígado quando usadas de forma excessiva 2,3.

Cuide bem do seu fígado

Um cisto no fígado pode assustar no primeiro momento, mas conhecer as causas, sintomas e formas de acompanhamento ajuda a lidar com o diagnóstico de forma tranquila. A maioria dos casos é benigna, mas manter o acompanhamento médico é fundamental para garantir segurança 1,3,7,10.

Cuidar do fígado vai além dos exames: envolve hábitos saudáveis e atenção constante. Nesse sentido, Epocler pode ser um aliado, por ajudar na digestão e apoiar o bem-estar hepático, sempre como complemento à orientação médica 11.

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1. Lantinga MA, Gevers TJ, Drenth JP. Evaluation of hepatic cystic lesions. World Journal of Gastroenterology. 2013;19(23):3543-3554. DOI: 10.3748/wjg.v19.i23.3543. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/23801855/. Acesso em: setembro/2025.


2. Chenin M, Paisant A, Lebigot J, Bazeries P, Debbi K, Ronot M, et al. Cystic liver lesions: a pictorial review. Insights Imaging. 2022;13:116. Disponível em: https://insightsimaging.springeropen.com/articles/10.1186/s13244-022-01242-3. Acesso em: setembro/2025.


3. Gigot JF. Le traitement des kystes hépatiques non parasitaires. Ann Chir. 2001;126(5):421-428. DOI: 10.1016/S0003-3944(01)00561-3. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/11468546/. Acesso em: setembro/2025.


4. Gaines PA, Sampson MA. The prevalence and characterization of simple hepatic cysts by ultrasound examination. Br J Radiol. 1989;62(736):335-337. DOI: 10.1259/0007-1285-62-736-335. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/2653548/. Acesso em: setembro/2025.


5. MSD Manual. Cistos hepáticos. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-hep%C3%A1ticos-e-biliares/massas-e-granulomas-hep%C3%A1ticos/cistos-hep%C3%A1ticos. Acesso em: setembro/2025.


6. American Liver Foundation. Cistos hepáticos. Disponível em: https://liverfoundation.org/pt/doen%C3%A7as-do-f%C3%ADgado/complica%C3%A7%C3%B5es-da-doen%C3%A7a-hep%C3%A1tica/cistos-hep%C3%A1ticos/. Acesso em: setembro/2025.


7. Ministério da Saúde (BR). Hidatidose humana. Brasília: Ministério da Saúde; 2023. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/h/hidatidose-humana. Acesso em: setembro/2025.


8. Niu B, Li J, Liu Y, et al. An updated review of cystic hepatic lesions. J Clin Transl Hepatol. 2019;7(3):263-274. Disponível em: https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC6431089/. Acesso em: setembro/2025.


9. Mayo Clinic. Nonalcoholic fatty liver disease (NAFLD) – Symptoms and causes. Disponível em: https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/nonalcoholic-fatty-liver-disease/symptoms-causes/syc-20354567. Acesso em: setembro/2025.


10. Tua Saúde. Chá de boldo: para que serve, benefícios e como preparar. Disponível em: https://www.tuasaude.com/cha-de-boldo/. Acesso em: setembro/2025.


11. Epocler. Epocler Flaconete. Disponível em: https://www.epocler.com.br/produto/epocler-flaconete. Acesso em: setembro/2025.


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