
O fígado com cirrose é resultado de agressões contínuas ao órgão, consequência do consumo excessivo de álcool, uma das principais causas. No Brasil, esse fator está presente em cerca de 42,6% dos casos de doenças hepáticas1.
As lesões provocadas pelo etanol afetam especialmente homens entre 50 e 59 anos. Todos os anos, mais de 10 mil internações são registradas no país para tratar a doença hepática alcoólica (DHA)1.
A cirrose representa o estágio mais avançado e grave da DHA. Antes disso, o fígado passa por três fases: acúmulo de gordura, fibrose progressiva e hepatite alcoólica1.
Conforme a doença evolui, as chances de reversão diminuem drasticamente. Quando chega à fase cirrótica, não há cura, mas é possível controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida com o tratamento adequado.
Neste artigo, você vai entender o que é a cirrose hepática, conhecer seus principais sinais e tratamentos, além de aprender como evitar a cirrose no fígado.
Resumo
- O fígado com cirrose costuma ser resultado de danos contínuos causados pelo consumo excessivo de álcool, hepatites, gordura no fígado e distúrbios autoimunes2.
- Nos estágios iniciais, a cirrose hepática pode ser assintomática, mas, com a progressão, surgem sinais como cansaço, inchaço abdominal, icterícia e até confusão mental4.
- O tratamento para cirrose varia conforme a causa e o estágio da doença, com foco no controle das complicações e na prevenção de novas lesões ao fígado5.
- Para evitar a cirrose no fígado, adote hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada, hidratação adequada, controle do consumo de sal e abstinência alcoólica4.
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Boa leitura!
O que é cirrose hepática?
A cirrose hepática é uma condição crônica em que o tecido saudável do fígado é substituído por tecido cicatricial, não funcional. Esse resultado é consequência de danos repetidos e inflamação permanente. A doença afeta diretamente a capacidade do órgão de desempenhar suas funções ao longo do tempo2.
Como estágio final da doença hepática alcoólica, as causas da cirrose podem variar. Os principais fatores são2:
- acúmulo de gordura no fígado associado à disfunção metabólica,
- consumo excessivo de álcool e drogas;
- doenças autoimunes (hepatite autoimune);
- infecções pelos vírus da hepatite B, C e D.
O curso da doença pode passar por fases silenciosas, com poucos ou nenhum sintoma, até chegar a quadros mais graves, conhecidos como fígado com cirrose descompensada2.
Quando a cirrose atinge a fase sintomática, o corpo pode desenvolver complicações sérias, como ascite (acúmulo de líquido na cavidade abdominal), sangramento de varizes gastroesofágicas (VEG) e encefalopatia hepática2.
O estágio mais crítico da evolução é a insuficiência hepática, que representa risco de óbito. Essas complicações exigem atenção crescente da saúde pública, dada sua alta taxa de mortalidade e o impacto negativo na qualidade de vida dos pacientes2.
Como identificar o fígado com cirrose?
Um dos maiores desafios para identificar o fígado com cirrose nos estágios iniciais é a ausência de sintomas. A doença costuma evoluir de forma silenciosa, o que torna o diagnóstico precoce mais difícil. No entanto, à medida que a doença avança, podem surgir sinais como4:
- cansaço constante;
- coceira intensa na pele;
- dor abdominal;
- náuseas;
- perda de apetite e de peso;
- vasos sanguíneos visíveis em formato de aranha.
Cerca de um terço dos pacientes com cirrose nunca desenvolve sintomas ao longo da vida. Por isso, o acompanhamento médico é essencial, mesmo sem manifestações aparentes3.
Sem tratamento adequado, a cirrose pode progredir e provocar complicações graves, como4:
- ascite (acúmulo de líquido no abdômen);
- câncer de fígado;
- edema (inchaço nas pernas);
- encefalopatia hepática, com acúmulo de toxinas no cérebro que causam confusão mental e comprometem funções cognitivas e motoras;
- sangramentos e hematomas frequentes;
- icterícia, que deixa a pele e os olhos amarelados.
Além disso, quem vive com fígado com cirrose tem até duas vezes mais risco de morte por quedas, devido à perda de equilíbrio e reflexos, já que a doença também afeta o sistema nervoso central4.
Fragilidade muscular, fraqueza generalizada e dificuldade de coordenação motora estão entre os fatores que comprometem o equilíbrio e a mobilidade do paciente4.
Diagnóstico da doença
O diagnóstico da cirrose pode ser feito por meio da análise dos sintomas, exames laboratoriais, histórico clínico e, em alguns casos, biópsia hepática — que permite avaliar a extensão das lesões no fígado4.
Por isso, manter um estilo de vida saudável e seguir com acompanhamento médico regular são atitudes essenciais para detectar alterações precocemente e controlar a evolução da doença4.
Qual é o tratamento para cirrose?
O tratamento para cirrose varia conforme a causa e o grau de comprometimento hepático. Em muitos casos, medicamentos específicos e mudanças no estilo de vida são recomendados para desintoxicar o fígado, prevenir danos adicionais e controlar as complicações da doença4,5.
Nos estágios iniciais, é possível conter a progressão da doença com intervenções clínicas. No entanto, em fases mais avançadas do fígado com cirrose, os danos se tornam irreversíveis4,5.
Nessas situações, o único recurso capaz de restaurar as funções hepáticas é o transplante de fígado4,5.
Mesmo quando não há cura, o foco do tratamento é a prevenção de novas lesões e o monitoramento contínuo das funções do organismo, especialmente da função renal, circulatória e da possível evolução para carcinoma hepatocelular, um tipo de câncer4,5.
Os medicamentos utilizados no tratamento para cirrose variam conforme a origem da doença. Na hepatite viral, por exemplo, são indicados antivirais específicos. Já na hepatite autoimune, são usados esteroides e imunossupressores4,5.
Nos casos de esteatose hepática (fígado gorduroso), a perda de pelo menos 7% do peso corporal pode trazer benefícios significativos. Já na cirrose alcoólica, a abstinência total do álcool é considerada indispensável para evitar o agravamento do quadro4,5.
Agora que você já entendeu o que causa a cirrose, reconhece seus sintomas e conhece as opções de tratamento, é hora de descobrir como evitar a cirrose no fígado com hábitos saudáveis que mantêm a saúde hepática em dia.
Como evitar a cirrose no fígado?
Sim, é possível evitar a cirrose no fígado com atitudes simples no dia a dia e também prevenir o agravamento da doença em quem já está em tratamento. Algumas medidas eficazes incluem4:
- consultar o médico antes de usar medicamentos, vitaminas ou suplementos, pois alguns podem sobrecarregar o fígado;
- hidratar-se bem com água ao longo do dia para evitar desidratação;
- reduzir o consumo de sal na alimentação, o que previne o acúmulo de líquidos (como ascite);
- evitar o consumo de frutos do mar crus, que podem transmitir infecções perigosas para o fígado;
- manter uma dieta equilibrada, rica em vitaminas, minerais e nutrientes essenciais;
- parar ou reduzir o consumo de bebidas alcoólicas, uma das principais causas da doença;
- seguir um plano saudável de perda de peso, especialmente em casos de fígado gorduroso.
Esses hábitos ajudam a desintoxicar o fígado, melhoram seu desempenho nas funções metabólicas e ajudam o organismo a eliminar toxinas com mais eficiência4.
Um fígado saudável é essencial para manter o corpo limpo, equilibrado e livre de doenças como a cirrose4.
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O fígado com cirrose é uma condição crônica e séria, que pode causar diversas complicações à saúde. Por isso, cuidar da saúde do órgão é essencial para prevenir não só a cirrose, mas também outras doenças hepáticas.
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Epocler. Citrato de colina, betaína monoidratada e racemetionina. Indicações: tratamento de distúrbios metabólicos hepáticos. MS 1.7817.0079. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Julho/2025.
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