
Algumas doenças hepáticas evoluem silenciosamente, o que dificulta o diagnóstico precoce e aumenta os riscos de danos estruturais e funcionais ao órgão. A inflamação no fígado, por exemplo, é uma resposta natural do corpo a lesões, mas quando se torna desregulada, pode comprometer gravemente a saúde1.
Pesquisas mostram que 61% dos brasileiros nunca realizou ou não sabe quais exames identificam gordura no fígado — uma condição crônica comum, que afeta cerca de 30% da população mundial2.
O que muita gente desconhece é que esse quadro é reversível e 100% curável quando diagnosticado a tempo. Por isso, realizar exames periódicos é essencial para a prevenção e o cuidado com todo o organismo2.
Quer entender melhor o que é inflamação no fígado, as principais causas, quais os sintomas mais comuns e como evitá-los? Continue a leitura e descubra tudo sobre a condição.
Resumo
- A inflamação no fígado é uma resposta natural do organismo a lesões ou toxinas, mas pode se tornar crônica e comprometer a função hepática1.
- Diversos fatores podem deixar o fígado inflamado, como infecções, uso excessivo de medicamentos, álcool, doenças autoimunes e acúmulo de gordura4.
- A gordura no fígado está geralmente associada à disfunção metabólica e pode evoluir para inflamação, fibrose e cirrose se não tratada5.
- Adotar hábitos saudáveis é a melhor forma de evitar inflamação no fígado — alimentação equilibrada, atividade física, hidratação e exames regulares são essenciais6.
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Boa leitura!
O que é inflamação no fígado?
A inflamação no fígado é uma resposta natural do organismo a lesões ou à presença de agentes tóxicos. O processo serve para eliminar infecções, remover células danificadas e iniciar o processo de reparo do tecido hepático. No entanto, quando a causa da inflamação persiste, pode comprometer o funcionamento do órgão1.
Como o processo inflamatório funciona?
Entre as principais funções do fígado está a capacidade de identificar e responder a células danificadas ou mortas. Durante esse processo, o sistema imunológico envia células especializadas ao local da lesão, que atuam na reparação dos danos e eliminação de toxinas1.
Essas células liberam colágeno — uma fibra que fortalece o tecido lesionado e facilita a regeneração. Em pessoas saudáveis, esse processo inflamatório é temporário e controlado: quando a lesão é resolvida, o fígado retoma seu funcionamento normal1.
No entanto, diversos fatores externos podem interferir nesse equilíbrio, como predisposição genética, infecções virais, consumo excessivo de álcool, uso prolongado de medicamentos, doenças autoimunes e condições metabólicas1.
Riscos da inflamação crônica
Esses fatores externos provocam uma inflamação crônica. Ou seja, o organismo continua enviando células de reparo, mesmo sem uma lesão ativa. O resultado é o acúmulo ininterrupto de colágeno, que torna o tecido hepático mais rígido e impede a regeneração adequada1.
Com o tempo, esse processo leva à formação de cicatrizes — chamadas fibroses — e, em estágios avançados, pode evoluir para cirrose1.
Nessa fase, áreas do fígado são permanentemente danificadas e substituídas por tecido cicatricial, o que compromete a função do órgão1.
O que pode ser fígado inflamado?
Entender o que pode ser fígado inflamado exige investigar as causas e sintomas que levam ao comprometimento do órgão. O quadro pode surgir por diferentes razões, como infecções virais ou bacterianas, exposição a toxinas, predisposição genética ou doenças autoimunes4.
Confira abaixo os principais fatores que podem desencadear a inflamação no fígado4:
- doença hepática gordurosa alcoólica: resulta do consumo excessivo e prolongado de álcool;
- doença hepática esteatótica associada à disfunção metabólica (DHEADM): causa o acúmulo de gordura no fígado, geralmente vinculada à obesidade, resistência à insulina e diabetes tipo 2;
- doenças da vesícula biliar: cálculos biliares e inflamações, como a colecistite, bloqueiam o fluxo de bile e afetam o fígado;
- fatores genéticos: podem causar deficiência de proteínas essenciais ou acúmulo excessivo de minerais como ferro (hemocromatose) e cobre (doença de Wilson);
- hepatite autoimune: doença crônica em que o sistema imunológico ataca as células do próprio fígado;
- hepatite viral: uma das causas mais comuns de fígado inflamado, provocada pelos vírus A, B, C, D e E;
- infecção bacteriana: microrganismos como Escherichia coli e Klebsiella pneumoniae, tuberculose avançada e sífilis podem provocar inflamação hepática;
- medicamentos: o uso excessivo de paracetamol, certos antibióticos e até fitoterápicos pode sobrecarregar o fígado e causar inflamação;
- parasitas: protozoários como os da leishmaniose e Entamoeba histolytica podem invadir e lesionar o tecido hepático.
Sintomas das doenças hepáticas
Os sinais da inflamação podem variar conforme a causa, mas os sintomas mais comuns incluem4:
- dor ou inchaço no quadrante superior direito do abdome;
- fadiga persistente;
- náuseas e vômitos;
- mal-estar geral;
- febre baixa contínua;
- coceira na pele;
- icterícia (pele e olhos amarelados);
- urina escura;
- fezes claras (cor de argila);
- dor muscular ou articular;
- dor de cabeça;
- diarreia;
- facilidade para formar hematomas.
É importante lembrar que, em muitos casos, doenças como o excesso de gordura ou a hepatite autoimune podem evoluir de forma silenciosa — sem sintomas claros nos estágios iniciais4.
Quando os sintomas aparecem, tendem a ser leves no começo, mas podem se agravar progressivamente. Em estágios avançados, a inflamação pode causar danos irreversíveis ao fígado e até colocar a vida em risco4.
Por isso, ao perceber qualquer sinal de alerta, o ideal é procurar orientação médica quanto antes. Só assim é possível identificar a causa e iniciar o tratamento adequado para reverter a inflamação hepática4.
Agora que você sabe o que pode ser fígado inflamado e os sintomas gerais dos distúrbios hepáticos, saiba as causas do excesso de gordura no órgão, sintomas e tratamento.
O que causa gordura no fígado?
A principal causa do acúmulo de gordura no fígado é a disfunção metabólica, um conjunto de alterações orgânicas que afetam o metabolismo — ou seja, como o corpo transforma alimentos em energia5.
As condições que podem levar à doença hepática esteatótica associada à disfunção metabólica (DHEADM) são5:
- altos níveis de gordura no sangue (dislipidemia);
- obesidade, quando o índice de massa corporal (IMC) é 30 ou superior;
- resistência à insulina, hormônio que controla os níveis de açúcar no sangue, o que impede que as células dos músculos, gordura e fígado respondam como deveriam;
- diabetes tipo 2, doença crônica que ocorre devido aos altos níveis de açúcar no sangue;
- variações genéticas, que, segundo pesquisas, aumentam o risco de uma pessoa acumular gordura.
O excesso de gordura hepática pode provocar cansaço ou um leve desconforto abdominal, mas, geralmente, os pacientes são assintomáticos. Sem tratamento, a inflamação devido à doença pode evoluir para cicatrização (fibrose) e cirrose5.
Pessoas com os fatores indicados acima devem redobrar o cuidado com a saúde e fazer exames periodicamente para identificar possíveis problemas hepáticos5.
Nem sempre é possível prevenir a inflamação, mas há medidas que podem ser tomadas para reduzir o risco. Confira a seguir quais são!
Como evitar inflamação no fígado?
Os cuidados mais eficazes sobre como evitar inflamação no fígado envolvem a adoção de hábitos saudáveis e o acompanhamento médico regular. Veja as principais recomendações:
- beber bastante água para ajudar o fígado a eliminar toxinas do organismo;
- evitar o uso de medicamentos à base de ervas sem orientação profissional;
- gerenciar fatores metabólicos, como os níveis de gordura e açúcar no sangue, com o acompanhamento de um profissional de saúde;
- limitar ou eliminar o consumo de álcool;
- manter um peso saudável e, se necessário, buscar a perda de peso gradual e segura;
- seguir uma dieta balanceada, rica em grãos integrais, vegetais e frutas frescas;
- usar medicamentos com paracetamol de forma correta e apenas para alívio ocasional da dor, conforme orientação médica.
Leia também: Cuidados com o fígado: o que é bom para limpar a gordura.
Fique atento às doenças hepáticas
A inflamação no fígado é uma condição séria, que pode se agravar quando associada a outras doenças, como a esteatose hepática não alcoólica e distúrbios da vesícula biliar.
Os sintomas variam de pessoa para pessoa e podem ir de sinais leves, como fadiga e náuseas, a manifestações mais intensas, como dor abdominal e amarelamento da pele e dos olhos.
Como o tratamento depende da causa específica, a orientação médica é fundamental para definir o melhor caminho.
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