
Caracterizada como o estágio avançado de lesões no fígado, a cirrose hepática é uma doença preocupante, pois compromete gravemente o funcionamento desse órgão. Sem tratamento adequado e, principalmente, mudanças comportamentais na rotina, o quadro tende a se agravar, o que dificulta a recuperação e aumenta os riscos à saúde 1.
Frequentemente associada ao consumo de álcool, a condição é um problema de saúde que afeta muitas pessoas. Embora na maioria dos casos não haja cura definitiva, é possível controlar a cirrose e melhorar a qualidade de vida com acompanhamento médico e mudanças no estilo de vida 2.
Continue a leitura e conheça quais medidas ajudam a estabilizar o quadro e a reduzir os riscos de complicações 1,2.
Resumo
- A cirrose hepática é o estágio mais avançado de lesões no fígado. Nessa fase, é possível observar um acúmulo de tecido cicatricial (cicatrizes) no local em que deveria haver tecido saudável 1,2.
- Esse cenário acontece após inflamações persistentes e prolongadas. Inicialmente, o quadro é similar a uma hepatite aguda. Sem tratamento, os danos avançam gradativamente e sem sinais de alerta 1,2.
- Na maioria dos casos, a cirrose não tem cura, pois a perda de função hepática relacionada à regeneração do fígado tende a ser permanente 1.
- Além de insuficiência hepática, o quadro pode gerar complicações adicionais, como hipertensão portal e portopulmonar, ascite, absorção inadequada de vitaminas e gorduras, distúrbios para coagulação do sangue, insuficiência renal e deterioração da função cerebral 1.
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O que é cirrose?
A cirrose é o estágio avançado de doença no fígado, caracterizado pelo acúmulo significativo de cicatrizes na membrana hepática. Essas zonas fibrosas se formam após inflamações persistentes e representam um tecido inutilizado. Consequentemente, pode haver perda completa das funções hepáticas 1.
Para entender as características dessa ameaça, podemos contar com pesquisas globais e nacionais sobre o assunto. Confira:
- em 2019, a cirrose atingiu status de epidemia global, associada a 2,4% das mortes no mundo 3;
- geralmente, países em desenvolvimento e com menor renda per capita apresentam os maiores riscos de morbidade e mortalidade 4.
O que causa a cirrose hepática?
No que diz respeito às causas, estimativas apontam que até 48% dos casos podem ser atribuídos ao consumo excessivo de álcool. Porém, outras condições inflamatórias podem desencadear a lesão no fígado 4.
As mais comuns são 1,2:
- doença hepática gordurosa metabólica: distúrbio metabólico que provoca sobrecarga e inflamação no fígado devido ao acúmulo de gorduras;
- hepatites virais crônicas: hepatites virais dos tipos B e C podem causar inflamações crônicas no fígado.
Já as causas menos comuns são 1,2:
- doenças autoimunes que provocam inflamações hepáticas recorrentes;
- alterações genéticas que promovem o acúmulo de toxinas no organismo;
- hepatite associada ao uso inadequado de medicamentos;
- doenças cardiovasculares.
Também é importante ficar atento aos fatores que aumentam o risco de cirrose 2:
- idade acima de 50 anos;
- histórico de abuso do álcool;
- histórico de hepatite viral crônica;
- quadro de síndrome metabólica hepática.
Em muitos casos, tratamentos preventivos podem diminuir as chances de desenvolver a cirrose futuramente 1,2.
Quais são os sintomas de cirrose?
Os sintomas mais comuns de cirrose são 1,2:
- náusea;
- perda de apetite;
- sensação de cansaço excessivo;
- mal-estar generalizado;
- dor na barriga, principalmente na parte superior direita do abdômen;
- aranhas vasculares (varizes visíveis sob a pele com aparência de teia de aranha);
- vermelhidão na palma das mãos.
Eventualmente, também surgem 1,2:
- icterícia (amarelamento da pele e parte branca dos olhos);
- urina escura;
- fezes opacas e esbranquiçadas;
- coceira na pele;
- perda de peso sem motivo aparente;
- sangramentos e hematomas se tornam mais comuns.
De qualquer forma, é importante destacar que a maioria dos casos evolui sem dar sinais claros. Ou seja, são assintomáticos até que os danos no fígado atinjam os estágios avançados e graves 1,2.
Cirrose hepática é grave?
Sim, a cirrose hepática é grave, já que resulta na perda das funções do fígado e, sem tratamento adequado, pode ser fatal. A melhor maneira de evitar o quadro é adotar medidas preventivas, como evitar o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, desenvolver hábitos saudáveis desde a juventude e manter um acompanhamento médico periódico 1,2.
Como fica o fígado com cirrose?
Para compreender como fica o fígado com cirrose, é importante saber que a membrana hepática é marcada por veias, artérias e dutos. Esses são os tecidos que ajudam o órgão a filtrar toxinas, metabolizar nutrientes e produzir a bile. Porém, após inflamações prolongadas, cicatrizes profundas se formam e envolvem essas estruturas 1,2.
Consequentemente, há um acúmulo de tecido cicatricial, o que comprime os vasos sanguíneos e impede o funcionamento normal do órgão 1,2.
Cirrose tem cura?
Apesar de o fígado apresentar uma alta capacidade de regeneração, o estágio dos danos é tão avançado que, geralmente, não é possível afirmar que a cirrose tem cura. O organismo perde a capacidade de reconstruir um tecido saudável. Assim, os danos são permanentes e, sem os cuidados necessários, podem até agravar com o tempo 1,2.
Como é o tratamento da cirrose hepática?
Apesar de não haver cura, o tratamento da cirrose hepática é muito importante, pois ajuda na limitação de danos e permite dar mais qualidade de vida para o paciente. Em geral, esses cuidados incluem 1,2:
- atenção à causa do problema;
- acompanhamento e tratamento de complicações;
- se necessário, estudar a possibilidade de um transplante de fígado.
A primeira medida, destinada a tratar a causa da cirrose, foca medicamentos e iniciativas que previnem novos cenários de inflamação. Essa prática inclui 1:
- aplicação de vacinas contra hepatites A e B;
- combate ao alcoolismo;
- ajuste de remédios de uso contínuo;
- inclusão de medidas para perda de peso;
- controle de comorbidades, como diabetes e hipertensão;
- desenvolvimento de dietas para controlar o colesterol.
Simultaneamente, é necessário monitorar complicações da cirrose. As principais são 1:
- hipertensão portal (pressão arterial elevada na veia porta);
- hipertensão portopulmonar (pressão alta nas artérias pulmonares);
- ascite (acúmulo de líquido no abdômen);
- absorção inadequada de vitaminas e gorduras;
- distúrbios para coagulação do sangue;
- insuficiência renal;
- deterioração da função cerebral.
Epocler ajuda a tratar distúrbios metabólicos hepáticos?
A cirrose hepática é uma doença grave, cuja prevenção é o melhor remédio. Além de limitar o consumo de álcool e prevenir hepatites virais, você também deve ficar atento aos distúrbios metabólicos que atacam o fígado 1,2.
Para essas situações, conte com Epocler. Com citrato de colina, racemetionina e betaína, aminoácidos que atuam diretamente no fígado e servem para estimular a remoção de gorduras, toxinas e resíduos deixados pelo metabolismo 5.
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Epocler. Citrato de colina, betaína monoidratada e racemetionina. Indicações: tratamento de distúrbios metabólicos hepáticos. MS 1.7817.0079. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Agosto/2025.
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